Memórias de 1960: Alain Delon em

18 Abr 2019 0:33

Nome lendário da produção francesa e, mais do que isso, figura mitológica do cinema europeu, Alain Delon vai ser homenageado pelo Festival de Cannes — durante a 72ª edição do certame (14-25 Maio) ser-lhe-á entregue uma Palma de Ouro honorária.

Nascido em Sceaux, nos subúrbios de Paris, a 8 de Novembro de 1935, Delon tem uma carreira invulgar, marcada pela colaboração com alguns dos nomes mais emblemáticos da produção europeia, em especial durante a segunda metade do século XX.
Entre os momentos marcantes da sua filmografia podemos citar "Rocco e os Seus Irmãos" (1960) e "O Leopardo" (1963), ambos de Luchino Visconti, "O Eclipse" (1962), de Michelangelo Antonioni, "O Ofício de Matar" (1967) e "O Círculo Vermelho" (1970), ambos de Jean-Pierre Melville, "Borsalino" (1970), de Jacques Deray, "Mr. Klein (1976), de Joseph Losey [trailer], e "Nova Vaga" (1990), de Jean-Luc Godard.



A Palma de Ouro honorária do festival já distinguiu Jeanne Moreau, Woody Allen, Bernardo Bertolucci, Jane Fonda, Clint Eastwood, Jean-Paul Belmondo, Manoel de Oliveira, Agnès Varda e Jean-Pierre Léaud.

A última vez que vimos Delon no grande ecrã foi em 2008, interpretando a personagem de Júlio César em "Astérix nos Jogos Olímpicos", de Frédéric Forestier e Thomas Langmann.
  • cinemaxeditor
  • 18 Abr 2019 0:33

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