30 Mar 2018 17:33

Começa a 4 de abril a 11ª edição da Festa do Cinema Italiano. As primeiras sessões são projetadas em Lisboa e no Porto, mas o evento estende-se, como é hábito, a mais cidades portuguesas, num calendário que só termina em junho. Ainda por confirmar estão as datas das extensões internacionais a outros países lusófunos, nomeadamente o Brasil, Angola e Moçambique.

Em declarações enviadas à imprensa Stefano Savio, diretor da Festa do Cinema Italiano, diz que os objetivos do evento continuam a ser a promoção da "cinematografia italiana em Portugal, procurando apresentar uma programação rica e heterogénea indo ao encontro de diferentes tipos de público, continuando, ao mesmo tempo, a manter a nossa identidade já reconhecida pelo público português."

Serão mais de 50 filmes, onde cabem "as últimas obras dos mais conhecidos autores do cinema italiano" e as "descobertas de novos realizadores incluídas na secção competitiva". Sucessos de bilheteira da produção transalpina vão cruzar-se com "a proposta arrojada da secção Altre Visioni dedicada ao cinema experimental" e o espaço dado "ao cinema do passado" com "filmes que marcaram o público de todo o mundo".

Festa do Cinema Italiano datas e locais

Lisboa: 4 a 12 de abril (Cinema São Jorge, Cinemas UCI El Corte Inglés, Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema)
Porto: 4 a 8 de abril (Cinema Trindade, Teatro Rivoli)
Cascais: 5 a 8 de abril (Cinema da Villa)
Setúbal: 5 a 8 de abril (Cinema Charlot – Auditório Municipal)
Almada: 6 a 8 de abril (Auditório Fernando Lopes Graça)
Coimbra: 7, 12 e 13 de abril (TAGV – Teatro Académico Gil Vicente)
Évora: 11 a 13 de abril (Auditório Soror Mariana)
Aveiro: 16 e 17 de abril (Teatro Aveirense)
Viseu: 17 a 19 de abril (Cine Clube de Viseu – Auditório IPDJ)
Beja: 2 a 4 de maio (Pax Júlia – Teatro Municipal)
Moita: 11, 18 e 25 de maio (Fórum Cultural José Manuel Figueiredo)
Tomar: 15 a 19 de maio (Cine-Teatro Paraíso)
Loulé: 18 a 20 de maio (Cine-Teatro Louletano)
Viana do Castelo: 22 e 23 de maio (Teatro Municipal Sá da Bandeira)
Caldas da Rainha: 22 a 24 de maio (CCC – Centro Cultural e de Congressos)
Funchal: 6 a 9 de junho (Teatro Municipal Baltazar Dias)
entre outras a confirmar em breve e continua, além fronteiras, no Brasil, Angola e Moçambique.

Panorama

Entre as sete antestreias previstas no festival encontra-se o filme de abertura "Sicilian Ghost Story", de Fabio Grassadonia e Antonio Piazza, que inaugura ao mesmo tempo a Secção Panorama, dedicada às mais recentes obras de grandes autores italianos. O novo trabalho da dupla de realizadores, que abriu também a Semana da Crítica em Cannes, é conto fantástico inspirado num caso que chocou a opinião pública italiana nos anos 90. Uma fábula romântica no mundo implacável da máfia italiana.

Para o encerramento está reservado "The Place", regresso de Paolo Genovese à Festa do Cinema Italiano depois de "Perfetti sconosciuti" (Amigos, Amigos, Telemóveis à Parte). Desta vez, o realizaor apresenta uma comédia sobre o preço que cada pessoa está disposta a pagar para ver realizado certo sonho ou objetivo. O filme, com distribuição Il Sorpasso, tem estreia nacional prevista para 19 de abril.

Na mesma secção surge "Nico, 1988", de Susanna Nicchiarelli. Uma antestreia em Portugal que conquistou o prémio de Melhor Filme da secção Orizzonti no último festival de Veneza. Trata-se de uma biopic sobre a vocalista dos Velvet Underground e musa de Andy Warhol, durante o período a solo e que coincidiu, em grande parte com a escuridão e decadência na última fase da sua vida. Com distribuição Il Sorpasso, tem estreia comercial prevista para Junho.

"Fortunata", de Sergio Castellitto, estreou no festival de Cannes, onde a protagonista, Jasmine Trinca, recebeu o prémio de melhor atriz, interpretando Fortunata, uma mulher com uma vida difícil, uma filha de oito anos e um casamento fracassado.

"Ella & John – The Leisure Seeker", de Paolo Virzì, estreia do realizador em filmes em língua inglesa, protagonizado por Helen Mirren e Donald Sutherland tem por base o romance "The Leisure Seeker", de Michael Zadoorian. O casal Ella & John leva-nos numa viagem de carrinha quando, aos 80 anos, decidem escapar dos cuidados médicos para irem de Boston até Key West, onde está a casa-museu de Ernest Hemingway, ídolo de John.

No campo das comédias apresentadas em antestreia nacional, há lugar para o musical "Ammore e malavita", dos irmãos Antonio e Marco Manetti, inspirado em "Grease" ou "Flashdance", tem a ação centrada no submundo da máfia napolitana. Mostrado pela primeira vez na competição do festival de Veneza, tem estreia nacional a 12 de abril pela Midas Filmes.

Noutra comédia, "A casa tutti bene", Gabriele Muccino, mostra o que acontece quando uma grande e típica família italiana se junta para comemorar o 50º aniversário de casamento da avó Alba e do avó Pietro. Reunidos na sua casa numa ilha vêem-se obrigados pelo mau tempo a permanecerem mais tempo do que era suposto. Esta coabitação forçada leva a um inevitável confronto entre vários membros da família, às vezes alegre, às vezes dramática, reavivando medos, problemas nunca resolvidos, invejas e ciúmes. Uma antestreia da distribuidora Outsider que, após o festival, chega às salas a 26 de abril.

"Sono tornato", de Luca Miniero, passa-se nos dias de hoje, em Roma, onde, 80 anos depois da sua morte, Benito Mussolini está de volta. Uma comédia politicamente incorreta e dramaticamente atual que mistura ficção com realidade e que coloca uma questão perturbadora: e se Mussolini realmente voltasse?

Ainda no campo da comédia são apresentados os sucessos de bilheteira em Itália "Poveri ma ricchi", de Fausto Brizzi, e "L’ora legale", de Salvatore Ficarra e Valentino Piccone.

O primeiro é um filme sobre uma família modesta de uma pequena aldeia da região de Lazio que ganha a lotaria e decide mudar-se para um hotel de luxo em Milão. No entanto, começam a perceber que os ricos de hoje já não são como os do passado: são discretos, ecologistas, apoiam causas sociais e andam de bicicleta.

"L’ora legale" é uma comédia amarga que descreve na perfeição a vida italiana, denunciando falhas na sociedade, mecanismos recorrentes, sem nunca desistir de um certo tom luminoso e da ironia onde no centro do argumento estão os habitantes de Pietrammare que, fartos do caos e da corrupção, elegem um novo presidente, um homem íntegro e correto que proporciona uma ordem que, afinal, não traz apenas vantagens.

Outra antestreia nacional é "La ragazza nella nebbia", primeira obra de Donato Carrisi, um dos escritores italianos de policiais mais conhecidos internacionalmente, com desempenhos de Toni Servillo e Jean Reno. A construção da intriga mistura-se com a crítica ao papel ambíguo desempenhado pelos meios de comunicação social, envolvendo o espectador num conto pouco banal. Tem distribuição nacional a cargo da Pris Audiovisuais, mas ainda sem data de estreia confirmada.

Relativamente a últimas obras de importantes autores italianos, a Festa do Cinema Italiano exibirá: "Una questione privata", de Paolo e Vittorio Taviani, passado em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, centrado num militar que se encontra dividido entre as lutas contra os nazis, a amizade com os seus companheiros e um amor clandestino, e "La tenerezza", de Gianni Amelio, um melodrama sóbrio, onde um advogado reformado, egoísta, incapaz de amar e zangado com os filhos, desenvolve, após sofrer um ataque cardíaco, uma inexplicável afeição pelos seus novos vizinhos, uma família acabada de se mudar para a casa em frente à sua.

Marco Tullio Giordana vai estar em Lisboa para apresentar dois filmes na 11ª Festa do Cinema Italiano: em antestreia internacional, o seu mais recente "Nome di donna" – que retrata a pressão de que as mulheres são alvo no mundo laboral. É a história de Nina que se muda com a sua filha para uma pequena aldeia na Lombardia, onde começa a trabalhar num luxuoso lar de idosos, um mundo quase de conto de fadas, onde, no entanto, há um segredo incómodo e obscuro – e o aclamado "La meglio gioventù" (A Melhor Juventude). No âmbito deste filme, o ator Fabrizio Gifuni marca também presença em Lisboa.

"L’intrusa", Leonardo di Costanzo leva-nos a Nápoles, onde uma assistente social combativa com 60 anos, enfrenta uma criminalidade onipresente. Ela gerencia um centro que cuida de crianças desfavorecidas e oferece uma alternativa ao domínio da máfia da cidade e vê-se confrontada com um dilema moral que ameaça destruir o seu trabalho e a sua vida.

Competição

A secção competitiva é composta por cinco primeiras obras:

Nomeado para Melhor Primeira Obra no festival de Roterdão, "Guarda in alto", de Fulvio Risuleo, tem como ponto de partida um intervalo para um cigarro num telhado por parte de Teco, um jovem e exausto padeiro. Durante esta pausa, algo capta a sua atenção: uma estranha gaivota cai do céu a algumas casas de distância.

Com base no romance homónimo de Carlo D’Amicis, "La guerra dei cafoni", de Davide Barletti e Lorenzo Conteo, é um conto de fadas mágico situado numa Puglia rural, não contaminada e às vezes metafísica, onde o épico se mistura com a aventura.

"Cuori Puri", de Roberto de Paolis, revelação em Cannes, acompanha Agnese, de 17 anos. A jovem vive sozinha com uma mãe impiedosa que lhe pede que faça um voto de castidade até o casamento. Stefano, de 25 anos, de um meio marginalizado, está vigilante num estacionamento. Quando os dois se encontram um novo universo nasce, mas será que os ideais de Agnese e a violência do mundo de Stefano permitirão que essa paixão possa sobreviver?

"Easy", de Andrea Magnani é um road movie entre aventuras e espanto, uma tenra comédia perdida na desolação da Europa Oriental, e, sobretudo, uma viagem de treino, um segundo nascimento.

Finalmente, "Happy Winter", um documentário de Giovanni Totaro, que se passa nas praia de Modello, na Sicília, onde inúmeras pessoas passam o seu verão. Em completa devoção pela praia, a maioria não larga a espreguiçadeira até Setembro, para muitos o melhor refúgio para esquecerem e exorcizarem as dificuldades diárias e a crise económica, parecendo felizes e sem problemas.

Altre Visione

Novas linguagens cinematográficas são abordadas nesta secção, onde são apresentados quatro filmes: "Beautiful Things", de Giorgio Ferrero e Federico Biasin, uma obra entre o documentário e a videoarte que apresenta o ciclo da produção de objetos que caracterizam a vida quotidiana. Através entrevistas e onde a música desempenha também um papel de destaque. Os realizadores vão estar em Lisboa, no âmbito do festival.

"Hannah", de Andrea Pallaoro, traz Charlotte Rampling,num retrato íntimo da perda de identidade de uma mulher e de como ela se encontra entre a realidade e negação. Sozinha, a lutar com as consequências da prisão do marido, Hannah tenta reaprender a viver. Através da exploração de um sentido fraturado de identidade e autocontrole, o filme investiga a alienação moderna, a luta pela conexão e as linhas divisórias entre a identidade individual, as relações pessoais e as pressões sociais.

Em "Il cratere", de Silvia Luzi e Luca Bellino, um vendedor ambulante de peluches nas festas populares vê como único futuro a voz da sua filha Sharon e a esperança de que esta se torne uma estrela da música napolitana, tornando este desejo numa obsessão, criando uma relação entre pai e filha numa lógica de controlo e repressão.

"Surbiles", de Giovanni Columbu, conta e reconstrói algumas das histórias das Surbiles, mulheres aparentemente como todas as outras, mas que abandonam o seu corpo físico entre o pôr-do-sol e a madrugada, enquanto dormem com recurso a drogas, entrando nas casas para sugar o sangue das crianças.

Amarcord

A Festa do Cinema Italiano é uma oportunidade de conhecer a produção recente da cinematografia italiana mas, também, de revisitar clássicos que marcaram gerações. É o caso de "Nuovo Cinema Paradiso" (Cinema Paraíso) filme de 1988 assinado por Giuseppe Tornatore, que o festival apresenta, no dia em que o filme regressa às salas de cinema portuguesas no âmbito da comemoração do seu 30º aniversário, com distribuição da Alambique.

Outro clássico exibido no festival é o aclamado "Il postino" (O Carteiro de Pablo Neruda). Realização de 1994 de Massimo Troisi e Michael Radford será exibido no tradicional Cine-Jantar, no Mercado de Santa Clara. Nesta ocasião especial, estarão presentes chefs do Hotel Signum, que acolheu a equipa Il Postino durante as filmagens na Ilha de Salina, no arquipélago das Eolie na Sicília.

O filme está ainda representado na exposição "Il Postino, Salina – A Metáfora da Poesia", composta por desenhos e adereços de Lorenzo Baraldi e Gianna Gissi, respetivamente, diretor de arte e figurinista de O Carteiro de Pablo Neruda. A exposição pode ser vista no Cinema São Jorge e nas lojas Fnac de todo o país a partir de 4 de abril.

No festival, o filme é ainda celebrado com uma projeção a 8 de abril no Cinema São Jorge, em Lisboa, e no Teatro Rivoli, no Porto.

O festival presta também homenagem a Marco Ferreri (1928-1997), um dos grandes nomes do cinema italiano, exibindo uma retrospectiva com alguns dos seus principais filmes. Sem seguir tradições, cómico e autor contra as normas estabelecidas, Marco Ferreri tem uma obra onde proliferam o humor negro, o surrealismo subversivo e uma crítica ácida à sociedade. Numa lista ainda em atualização, são exibidos, durante a Festa do Cinema Italiano, os seguintes títulos: "La carrozzella" (A Motoreta), "Una storia moderna – L’ape regina" (O Leito Conjugal), "La Donna Scimmia", "L’uomo dei cinque palloni", "Dillinger è morto" (Dillinger Morreu), "Il seme dell’uomo" (A Semente do Homem), "La grande abbuffata" (A Grande Farra), "Non toccare la donna bianca" (Não Toques na Mulher Branca), "L’ultima donna" (A Última Mulher), "La Carne" e "La Cagna".

Il Corto

Na secção de curtas-metragens italianas, este ano, Il Corto apresenta sete filmes: "The Millionaires", de Claudio Santamaria, "Mon amour mon ami", de Adriano Valerio, "13.11 – 5. Hoje Não", de Mattia Petullà (filmado nos arredores de Lisboa), "La giornata", de Pippo Mezzapesa, "Bismillah", de Alessandro Grande, "MalaMènti", de Francesco Di Leva e "Odio il rosa!", de Margherita Ferri.

Secções especiais e eventos paralelos

Quanto às secções especiais e eventos paralelos, depois de Sidney Sibillia trazer "Smetto quando voglio" (Paro Quando Quiser – Génios à Rasca) e "Smetto quando voglio II – Masterclass", estreia agora o último filme desta trilogia do realizador: "Smetto quando voglio III – Ad Honorem". A Festa do Cinema Italiano irá exibir os três filmes.

No âmbito da street art, a Festa do Cinema Italiano apresenta "Fame", um documentário de Giacomo Abbruzzese e Angelo Milano, sobre Grottaglie, uma pequena cidade da Puglia, que se tornou um dos maiores centros internacionais de arte urbana. Artistas como Blu, Mommo, Conor, Harrington, EricailCane, Escif e o português Vhils, entre outros, invadiram o país com suas obras, muitas vezes provocativas, redesenhando a sua geografia. Tudo nasceu da iniciativa visionária de Angelo Milano, que convidou artistas de todo o mundo para o seu Grottaglie. A ideia era simples: comida e dormida em troca de um trabalho nos murais da cidade. Sem pedir permissão e sem o consentimento de políticos locais, autofinanciados e anarquistas, nasceu o FAME, que logo se tornou um dos principais festivais de arte de rua a nível internacional.

Ainda em termos de arte, mas antiga, são exibidos três documentários que revisitam a arte de Caravaggio, Raffaello e Botticelli: "Caravaggio – L’Anima e il Sangue", de Jesus Garces Lambert, "Raffaello – il Principe delle Arti", de Luca Viotto e "Botticelli – Inferno", de Ralph Loop.

Durante o festival, no Cinema São Jorge, Da Luz Collective, um coletivo de jovens italianos que desenvolvem trabalhos no campo da light art, apresentam a instalação Patafísica Italiana, uma pequena “janela aberta sobre o mundo”, numa referência entre representação e imaginação, que permite enquadrar a pesquisa e as obras que alguns jovens artistas italianos têm desenvolvido nos últimos anos. Diversos vídeos em loop: "What time is love?", de Anna Franceschini; "Untitled (Misteri d’Italia)" e "An inaccurate distance", de Giovanni Giaretta; "C’est la vie", de Simone Rovellini, "Onde", de Francesco Bertocco, "Storie di fantasmi per adulti", de Diego Marcon e "Forte di Pozzacchio", de Giacomo Raffaeli. O ciclo de projeções dos trabalhos destes jovens autores é acompanhado pela obra de um dos mais reconhecidos artistas italianos da cena contemporânea: Yuri Ancarani, de quem será exibido "Il Capo" (2010).

No campo da animação, "Gatta Cenerentola" (Gata Cinderela), de Alessandro Rak, Ivan Cappiello, Marino Guarnieri e Dario Sansone, junta o universo de "Cinderela", "Blade Runner" e "Gomorra" num dos mais surpreendentes filmes de animação realizados em Itália. A bordo de um navio retro-futurista no porto de Nápoles, a história re-imagina Cinderela como uma rapariga rebelde de 17 anos, que está prestes a casar-se com um traficante de droga megalómano que quer transformar Nápoles na capital da criminalidade do mundo. Um ato de coragem narrativo e visual que apaixona os olhos e os corações. Uma homenagem à cidade de Nápoles, as suas idiossincrasias e a sua magnética beleza.

Em termos de eventos paralelos, para além da exposição e da instalação-vídeo e do Cine-Jantar, a Rota dos Sabores continua a proporcionar viagens aos melhores sabores italianos de Lisboa. São mais de 15 gelatarias e restaurantes onde, durante o festival, há menus especiais alusivos ao cinema italiano e oferta de bilhetes para sessões. Fazem parte desta rota: FIB – Il Vero Gelato Italiano, Osteria – Cucina di Amici, La Focacceria Pugliese, Gelato Davvero, Il Covo, Primo Basilico, Santa Clara dos Cogumelos, Fiammetta, Retrogusto 84, Uma Pizza em Companhia, Bella Ciao – Cantina Italiana, Mú – Gelato Italiano, Tasca Mastai, Tazza in Giro e Casanostra.

Para os mais pequenos há a secção Piccolini onde será exibido "Pipì Pupù, Rosmarina in il mistero della note rapite", de Enzo D’Alò, que mostra as aventuras de Pipì, Pupù e Rosmarina que têm a delicada tarefa de descobrir o culpado do roubo das notas musicais de uma partitura imprescindível para o Grande Concerto di Ferragosto. Os três amigos não têm medo nem pistas, mas sabem que as notas têm sua própria vida e são atraídas pela música e decidem representar três grandes obras clássicas com a ajuda dos animais da floresta, esperando que as notas cheguem juntas, revelando assim o grande mistério de seu desaparecimento.

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  • 30 Mar 2018 17:33

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