Benfica e FC Porto defrontam-se, a partir das 20h30, no Estádio da Luz, em jogo da 22ª jornada do campeonato da I Liga, de futebol.
Os encarnados partilham o comando com o Sporting, ambos com 52 pontos e chegam ao clássico num momento em que atravessam a sua melhor série da época no campeonato (13 vitórias e um empate), em contraste com o FC Porto, terceiro classificado (46), que trocou de treinador -- Julen Lopetegui por José Peseiro -- e acumula alguns desaires.
A diferença pontual, acentuada pela derrota em casa com o Arouca (2-1), obriga o FC Porto a um bom resultado em Lisboa, sob pena de se afastar ainda mais, enquanto o Benfica, bicampeão em título, quer manter a liderança conquistada após a goleada sobre o Belenenses (5-0), na última jornada, e continuar a pressionar o Sporting.
Em nome da união do grupo o técnico do clube da Luz Rui Vitória chamou o extremo Salvio após mais de oito meses de ausência por lesão e poderá voltar a apostar em Lisandro, também convocado, para jogar no centro da defesa embora a utilização seja uma grande interrogação nesta altura porque o futebolista não treinou durante toda a semana devido a lesão.
No FC Porto o treinador José Peseiro não pode contar com Marcano nem Maicon e leva apenas dois centrais à Luz, Martins Indi e Chidozie, podendo optar também pelo médio Danilo para a posição.
Perante este cenário, na conferência de imprensa de antevisão do desafio, o treinador Rui Vitória deixou a receita capaz de conduzir a equipa à vitória.
Do lado dos portistas o técnico José Peseiro sem margem para perder pontos deixou a ideia de que a equipa tudo fará para ganhar e evocou as razões para concretizar essa aspiração.
As previsões são de lotação esgotada com a presença de 63 mil espetadores.
O encontro será arbitrado por Artur Soares Dias, o mesmo que apitou o jogo da primeira volta no Dragão, à quinta jornada, e que terminou com uma vitória portista por 1-0.
O relato do jogo é na Antena 1 com os jornalistas Nuno Matos e Pedro Ferreira, a reportagem de Eduardo Gonçalves e Carlos Rui Abreu e os comentários de José Nunes.