Filomena Costa fecha participação portuguesa nos Mundiais de Atletismo

por Lusa
Kai Pfaffenbach - Reuters

A última portuguesa a entrar em ação nos Mundiais de atletismo de Pequim é Filomena Costa, uma estreia na maratona feminina, que abre a partir das 00:30 de Lisboa o programa do dia de encerramento da competição.

Depois do 15.º lugar nos Europeus do ano passado, correu já esta época em 2:28.00 horas, o que a coloca como a 21.ª mais rápida entre as inscritas.

Os seus objetivos para as ruas de Pequim são, naturalmente, um lugar até 18.ª, para assim garantir a bolsa de preparação olímpica até ao Rio2016 (a que tem vale só até fevereiro), e melhorar a sua posição no 'ranking' português de sempre, em que é oitava, ou pelo menos reforçá-la.

Estarão 67 atletas na linha da partida, entre as quais quatro quenianas, por ser a nação da campeã em título, Edna Kiplagat - também vencedora em 2011.

Kiplagat, de 35 anos, não é favorita para o que seria um histórico terceiro título (foi apenas 11.ª em Londres). As atenções estão mais viradas para as etíopes Mare Dibaba (única abaixo das 2:20.00 este ano), Aselefech Mergia e Shure Demise, a campeã asiática, Eunice Kirwa, do Baharein, e as competidoras do Japão e do Quénia.

O programa do dia de encerramento termina, como sempre, com as estafetas de 4x400 metros e a Jamaica a 'sonhar' com o pleno nas estafetas, depois dos dois cetros nos 4x100.

Em masculinos, os Estados Unidos são campeões e recordistas mundiais, só que com pouca vantagem sobre Jamaica e Trinidad e Tobago. Em femininos, as norte-americanas são mais fortes e as jamaicanas estão logo a seguir, enquanto que as campeãs russas não devem ter hipóteses.

A última corrida em linha masculina é a dos sempre espetaculares 1.500 metros, com Asbel Kiprot, do Quénia, de apenas 26 anos, a jogar tudo para terceiro título. O marroquino Abdalaati Iguider e o argelino Taoufik Makhloufi são os outros dois mais rápidos do ano e também participam na final.

Nos 5.000 metros femininos, a vencedora dos 1.500, Genzebe Dibaba, da Etiópia, quer fazer a prestigiante 'dobradinha' - e tem grandes condições para o fazer, já que mais rápida que ela este ano só a sua compatriota Almaz Ayana.

Christina Obergfall é a campeã do dardo e está na final, só que há várias adversárias a lançar mais que ela, em 2015 - é o caso da sul-africana Sunette Viljoen, a norte-americana Kara Winger e as germânicas Christine Hussong e Kathrina Molitor.

Para o salto em altura masculino, chegou a pensar-se que poderia haver luta para novo recorde do mundo, entre Mutaz Essa Barshim, do Qatar, e Bohdan Bondarenko, da Ucrânia (campeão em título), no entanto os últimos 'meetings' parecem indicar que não.
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