Confrontos mancham festa do título no Marquês

por Mário Aleixo - RTP
A festa do título do Benfica ficou manchada pelo confronto entre alguns indivíduos e a polícia Lusa

Os festejos da conquista do título de campeão nacional de futebol do Benfica ficaram manchados por confrontos entre a polícia e adeptos.

A equipa foi recebida por dezenas de milhares de pessoas no Marquês de Pombal, em Lisboa.

Segundo a Polícia de Segurança Pública (PSP), cerca da 1h30 da manhã, entre as pessoas que festejavam o título com a equipa, houve um foco de desordem no enfiamento do Parque Eduardo VII que desencadeou a ação dos agentes, nomeadamente do corpo de intervenção, que fez dispersar grande parte das pessoas.
Os confrontos que se seguiram, com arremesso de garrafas, pedras e outros objetos contra a polícia, provocaram alguns feridos entre adeptos e agentes, como testemunhou o repórter da Antena 1, João Gomes Dias.
Apesar do apelo do capitão do Benfica, o brasileiro Luisão, para que serenassem os ânimos, os incidentes precipitaram o fim da festa encarnada e os jogadores abandonaram o local de autocarro pouco depois.
Festa acabou em minutos

A comitiva do Benfica chegou cerca da meia-noite e meia à praça lisboeta.
A ordem numérica das camisolas deu ao guarda-redes Artur Moraes a honra de ser o primeiro a acenar aos milhares de adeptos que cobriram toda a praça e parte das artérias que lhe dão acesso, agitando cachecóis e bandeiras à medida que os nomes iam sendo anunciados e os jogadores iam surgindo.


O autocarro que transportou a equipa desde o aeroporto da Portela deixou os jogadores no túnel das Amoreiras, a partir do qual foi estendida uma passadeira vermelha, na qual, um a um, futebolistas e elementos da equipa técnica desceram até ao palco instalado junto à estátua do Marquês de Pombal, enquanto os adeptos cantavam "o campeão voltou, o campeão voltou".

Equipados com camisolas alusivas ao 34.º título, acompanhados por familiares, alguns munidos de câmaras para registar o momento, outros fazendo saltar rolhas de garrafas de champanhe, os jogadores percorreram toda a passadeira em torno da estátua e detiveram-se quando tocou o hino do Benfica, depois do qual foi lançado o fogo-de-artifício.
Esse momento coincidiu com o início dos confrontos e a festa encarnada acabou em minutos.

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