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Rui Vitória procura soluções defensivas para a visita ao Belenenses

por Lusa
Legenda da Imagem Foto: Murad Sezer - Reuters

O treinador do Benfica manifestou-se esta quinta-feira confiante na solução que vai encontrar para suprir as ausências de Lisandro e Luisão na visita ao "irreverente" Belenenses, na sexta-feira, em jogo que abre a 21ª jornada da I Liga de futebol.

"O Lisandro não está pronto para jogar e o Luisão também não. Lindelof? Veremos. Neste momento não posso adiantar quem irá jogar, mas tenho a certeza de que, seja quem for, dará conta do recado", disse Rui Vitória, quando questionado sobre quem irá apresentar no eixo da defesa frente ao Belenenses.

O argentino, que tem alinhado no centro da defesa ao lado de Jardel, sofreu um estiramento da face posterior da coxa direita, enquanto o brasileiro, que não joga desde 21 de novembro e cujo regresso era aguardado a todo o momento, vai ser operado de novo ao antebraço esquerdo, devido a outra fratura.

Sobre o jogo do Restelo, o treinador do Benfica, segundo classificado do campeonato, a dois pontos do Sporting, disse esperar "um Belenenses forte".

"É uma equipa que vem de uma série de bons resultados e desempenhos, que apresenta um futebol de qualidade, irreverente, atrevida, bem estruturada, que sabe o que tem de fazer em campo. Sabemos que nos vai criar muitas dificuldades e que temos de estar fortes para poder ganhar", afirmou.

Questionado sobre se o Benfica é, neste momento, a equipa mais forte da Liga, desvalorizou a questão e disse que não estava interessado nesse aspeto, desejando "continuar a fazer boas exibições e bons resultados" e a "jogar para ganhar, respeitando os adversários, e fazer boas exibições".

A contratação de André Carrillo, que está vinculado ao Sporting até final da época, também foi abordada: "Não me vou alongar. O Carrillo é um bom jogador, mas o que importa são os que tenho à minha disposição, os que conto para jogar amanhã [sexta-feira] com o Belenenses. O Carrillo é um bom jogador, ponto final".

Na próxima época o Benfica haverá uma inflação de extremos no plantel, como Pizzi, Gonçalo Guedes, Gaitán, Salvio e Carrillo, mas Rui Vitória mostrou-se pouco preocupado, afirmando que até lá falta muito tempo. "O que me importa são os extremos que tenho para defrontar o Belenenses, não os que terei daqui a seis meses".

Sobre o ciclo de jogos difíceis que se aproxima, do campeonato, da Taça da Liga e da Liga dos Campeões, o treinador dos 'encarnados' alega que já houve outros ciclos em que se prognosticava grandes dificuldades para o Benfica.

"Em novembro, porque havia uma série de jogos difíceis, em dezembro, porque estávamos longe do primeiro lugar, em janeiro, porque tínhamos cinco jogos fora de casa. Para nós todos os jogos são difíceis e temos de gerir a equipa para ganhar. Aliás, os jogadores estão ávidos para que estes jogos apareçam", disse Rui Vitória, para quem a razão da melhoria do Benfica a nível exibicional e de resultados "tem a ver com o tempo e o trabalho"

Rui Vitória destacou a experiência, o trabalho e o tempo, que permite "cimentar uma série de coisas e a assimilação de processos" que conduzem "à subida de rendimento da equipa e a resultados positivos".

"O tempo, a consolidação dos processos defensivos e ofensivos, o envolvimento permanente de todos, tornou as coisas mais fáceis. Mas as características da equipa para as goleadas estiveram sempre patentes desde o início", rematou.

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