Governo admite demolir mais do que as dez barragens já previstas

por Antena 1

Entrevista do ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, à Antena 1 e ao Diário Económico.

Nesta entrevista aos jornalistas Rosário Lira (Antena 1) e Francisco Ferreira da Silva (Diário Económico) o ministro do Ambiente admite que sejam demolidas mais do que as dez barragens, cujas demolições estão já previstas. O ministro João Matos Fernandes diz que o assunto ainda vai ser estudado.

Barragens

O Conselho Nacional da Água vai fazer um levantamento de todas as barragens que existem em Portugal e, para além das 10 já previstas, outras poderão ser demolidas. O anúncio foi feito pelo ministro do Ambiente neste entrevista à Antena1 e ao Económico.

Fridão

João Pedro Matos Fernandes revelou ainda que dentro de um ano, ou ano e meio, já será possível decidir se a barragem do Fridão avança ou não. A suspensão é por três anos mas pode não ser necessário esperar até ao final do prazo. Tudo depende do cumprimento das metas de produção de energia para 2030 já que as de 2020 serão cumpridas.

Táxis

O ministro do Ambiente quer criar condições justas de acesso ao mercado a todos: táxis e plataformas digitalizadas. Nesta entrevista à Antena1 e Económico, o ministro do Ambiente esclarece que o pacote de modernização não prevê verbas do Estado e revela que gostaria de ter 1000 táxis elétricos em Lisboa e no Porto, com recurso a verbas do BEI e do plano Juncker.

UBER

O ministro adiantou ainda que a regulamentação do setor do táxi também faz parte do pacote e saudou “a grande evolução dos taxistas de quererem discutir as condições de regulamento”. João Pedro Matos Fernandes adianta que as plataformas existem e vão continuar a existir porque o que é ilegal são os transportadores que não têm condições para prestar o serviço de táxi. E, neste âmbito, revelou que o Ministério do Ambiente, através do IMT, no ultimo mês, emitiu 100 contra ordenações em situações de irregularidade no transporte de passageiros.


Défice


No cenário da propriedade da Carris passar para a Câmara Municipal de Lisboa em 2017, e dos STCP, através de um contrato de gestão, passarem para os seis municípios onde operam, esses municípios terão de suportar o défice de exploração das empresas, revelou o ministro do Ambiente.

Água

O ministro adiantou ainda que com a criação de sistemas intermunicipais agregadores para a gestão da água, será possível reduzir gradualmente o défice tarifário na baixa que já atinge os 160 milhões de euros por ano.
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