Candidaturas ao Prémio Vasco Graça Moura terminam a 15 de novembro

Esta é a 2.ª edição do Prémio Vasco Graça Moura - Cidadania Cultural, que visa distinguir "uma personalidade de nacionalidade portuguesa, que se tenha notabilizado por um conjunto de obras, ou por uma obra original e inovadora de excecional valia no âmbito da Cidadania Cultural do país", segundo a mesma fonte.

O prémio pode ser atribuído a um escritor, ensaísta, poeta, jornalista, tradutor ou produtor cultural que, "ao longo da carreira, tenha contribuído para dignificar e projetar no espaço público o setor a que pertença".

"As candidaturas deverão ser apresentadas e fundamentadas pelos membros do júri, [ao qual preside o administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, Guilherme d`Oliveira Martins], e por personalidades ou entidades que o desejem fazer", lê-se no mesmo comunicado.

A Estoril Sol e a Babel, ao promoverem este prémio, "assumem a convicção de que a sua natureza e abrangência serão o justo reconhecimento pela obra multidisciplinar de Vasco Graça Moura, e pela sua imensa, profícua e invulgar polivalência criativa".

Além de Guilherme d`Oliveira Martins, o júri é ainda constituído por José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Maria Carlos Loureiro, pela Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual, e Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril Sol, que organiza e patrocina o prémio, e ainda pelos representantes da Editora Babel, cujos nomes não foram revelados.

O ensaísta Eduardo Lourenço foi o vencedor, por unanimidade, da primeira edição, no ano passado, tendo o júri destacado o "percurso intelectual do premiado", que "corresponde inteiramente aos objetivos definidos aquando da criação deste prémio".