Lisboa, 30 abr (Lusa) - O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte do programador musical e musicólogo Carlos de Pontes Leça, na sexta-feira, lembrando o seu percurso na Fundação Gulbenkian e como ensaísta, conferencista e divulgador.
"O Presidente da República manifesta o seu pesar pela morte do programador musical e musicólogo Carlos de Pontes Leça. Há muito ligado à Fundação Calouste Gulbenkian, desempenhou funções no Serviço de Música, no Programa Educativo e na revista Colóquio-Artes", divulgou a Presidência no seu sítio na internet.
Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que, como "ensaísta, conferencista, divulgador, o seu nome aparecia frequentemente associado a universidades, instituições culturais, festivais e aos meios de comunicação social, setores onde exerceu uma atividade muito empenhada nos domínios da música moderna e contemporânea e das relações da música com o cinema, domínio onde se destacou".
O programador musical e musicólogo Carlos de Pontes Leça, de 77 anos, morreu na sexta-feira em Lisboa, anunciou a Fundação Calouste Gulbenkian.
Carlos de Ponte Leça, natural de Coimbra, destacou-se no estudo e divulgação da ópera dos séculos XIX e XX, da estética da música contemporânea e das relações entre música e cinema.
No Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian desempenhou as funções de diretor-adjunto e de consultor, "tendo tido especialmente a seu cargo a programação de música contemporânea", segundo a mesma fonte.
Pontes Leça foi também diretor artístico do Festival "Música em Leiria" e diretor-adjunto da revista Colóquio-Artes, editada pela Fundação.
