Quando o "Inevitável" nasce de um encontro improvável

por João Fernando Ramos

"Inevitável" é o novo trabalho de Gileno Santana e Tuniko Goulart. "Um trompete e uma guitarra juntam o fado português com o chorinho brasileiro, os sons de África, com o jazz", explica Gileno. O produto final mostra a alma sem fronteiras da cultura em língua portuguesa, num embrulho "alegre e sem necessidade de uma única palavra".
A dupla passou pelo festival de Paredes de Coura, mas tem corrido o mundo inteiro

"Juntamos influências de cabo verde, onde o projeto nasceu, com as sonoridades tropicais do Brasil de onde vimos". Gileno vem de Salvador da Baia, e vive na cidade do Porto, Tuniko nasceu Rio Grande do Sul e vive no Algarve. O encontro entre os dois músicos luso-brasileiros aconteceu no meio de Atlântico.

O projecto, absolutamente improvável, já passou pela Coreia do Sul e no mês de outubro irá fazer uma tournée pela Áustria, República Checa, Hungria e Inglaterra.No último mês do ano o projecto chega à Índia para os últimos dos 40 concertos de 2016.

"A aceitação de todos os públicos tem sido muito grande e mostra bem a universalidade da música". O duo tem ocupado grandes palcos como o do CCB, participado de festivais de música, dá concertos em pequenos bares, transforma em salas de concerto museus.
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