Foto: François Lenoir - Reuters
A Comissão Europeia afiança que ainda não formalizou qualquer proposta de corte nos fundos estruturais para Portugal, ao abrigo do procedimento por défice excessivo.
A Comissão Europeia reitera a intenção de encontrar uma solução equilibrada para Portugal e Espanha, que vão pedir novos prazos para corrigirem os défices excessivos.
O Executivo comunitário irá propor os prazos e o Conselho Europeu tomará a decisão final.
O primeiro-ministro voltou ontem a considerar absurda uma eventual suspensão de fundos. Na perspetiva de António Costa, não há base jurídica ou justificação económica para que o país seja punido.
“Depois de tudo aquilo que os portugueses sofreram e todo o esforço que fizeram, haver uma pequena diferença relativamente ao objetivo não é merecedor de sanção. Pelo contrário. Deve ser merecedor por parte das instituições europeias de uma palavra de carinho, de estímulo e de confiança. Aos portugueses, aos investidores em Portugal e ao Estado, para prosseguir numa gestão orçamental que, felizmente, os resultados têm vindo a ser conhecidos e a confirmar que este ano não se repetirá o que aconteceu o ano passado, pelo que ainda menos sentido faria”, frisou António Costa, à margem da homenagem a Mário Soares.