Bruxelas quer menos empregos e balcões na Caixa Geral de Depósitos recapitalizada

por Frederico Pinheiro

Foto: Reuters/José Manuel Ribeiro

O Ministério das Finanças e a Comissão Europeia confirmam que há luz verde para a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, as a autorização de Bruxelas vem com condições, que passam por cortes nos postos de trabalho e no número de balcões.

Cortes significativos, nas palavras da Comissão europeia, são as exigências para aprovar o plano de recapitalização pública da Caixa.

Bruxelas quer ainda uma racionalização profunda do banco do Estado, consubstanciada num conjunto de condições que não são afloradas no comunicado do governo.

A Antena1 sabe que no plano estão o encerramento de balcões e o corte nos postos de trabalho. Bruxelas não adianta mais pormenores, remete para o executivo português, que ainda não respondeu ao pedido de esclarecimento da Antena1.

Bruxelas e as Finanças detalham o programa de recapitalização, que ronda os cinco mil milhões de euros. O Estado começa por injetar 2700 milhões de euros no banco, depois perdoa à Caixa um empréstimo de 900 milhões; segue-se a doação de metade de uma empresa pública, no valor de 500 milhões e, finalmente, o banco público pede emprestados 1000 milhões a investidores.

É o suficiente para manter a Caixa totalmente pública, garante o governo.
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