O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defendeu hoje em Santa Maria da Feira que os novos instrumentos financeiros anunciados pelo Governo para capitalização das empresas podem representar "muitas facilidades" no acesso ao crédito para investimento.
Numa intervenção que acompanhou o programa de atribuição do estatuto "PME Excelência 2015" a 1509 empresas portuguesas, António Saraiva afirmou que essas medidas poderão atenuar dificuldades à internacionalização das empresas nacionais em países que "não aceitam as garantias da banca portuguesa".
A expectativa do presidente da CIP é que as linhas de financiamento e de crédito agora anunciadas pelo Governo "possam trazer às empresas muitas facilidades no acesso [ao crédito], para essas conseguirem ver os seus processos de financiamento mais facilitados".
O presidente da CIP espera também outro efeito desses instrumentos: "Que [com eles as empresas] possam ter uma outra perspetiva, que, lamentavelmente, até hoje não tivemos".
Ainda no contexto da capitalização das empresas, António Sampaio referiu que "o Banco do Fomento tem tido um parto difícil", numa fase em que "a economia portuguesa precisa de se internacionalizar" e em que "é preciso substituir as importações por produto interno".
"Precisamos ser mais competitivos e de inovar, e isso implica mais financiamento", realçou .
