Estamos na véspera de mais um dia do trabalhador. Para muitos, será um dia negro. Já este sábado, centenas de funcionários do Novo Banco conhecem o seu destino.
Ainda assim, e apesar das responsabilidades, o primeiro ministro recusou fazer qualquer comentário sobre o caso.
No grupo de trabalhadores seleccionados para o despedimento há funcionários de todas as idades, com avaliações exemplares e até pessoas a quem o banco pagou formação para criação de talentos, no valor de 15 mil euros.
Nas cartas de dispensa temporária, dizia-se a cada trabalhador que o Novo Banco não dispõe de funções que lhe possam ser atribuídas, que a comparência no Novo Banco redundaria numa situação de ociosidade e que não se mostra necessário ou conveniente que continue a exercer as funções, e que por isso o empregado estaria temporariamente desobrigado do dever de assiduidade sem perda de remuneração.
Ou seja, teria que deixar de ir trabalhar, mas guardar confidencialidade e sigilo, manter-se contactável mas não efectuar quaisquer contactos de natureza profissional, com colegas, clientes ou parceiros até dia de 30 de abril.