Europa no vermelho. As bolsas europeias fecharam esta segunda-feira em queda, no seguimento do que foi um início de semana negro nos mercados asiáticos. Os investidores estão preocupados, temendo que a crise que Pequim enfrenta se propague a todo o planeta. A bolsa de Atenas caiu mais de dez por cento, enquanto as principais bolsas europeias desvalorizaram mais de quatro por cento. Lisboa fechou a perder 5,8 por cento.
A bolsa de Paris desvalorizou mais de 5,3 por cento, depois de ter estado a perder oito por cento ao início da tarde. Londres caiu 4,67 por cento. Frankfurt também fechou no vermelho, tendo encerrado a sessão a perder 4,7 por cento. Durante o dia, o principal índice alemão chegou a afundar-se mais de sete por cento.Lisboa fechou a perder 5,8 por cento, naquela que é a maior queda desde outubro de 2008.
Também a bolsa portuguesa viveu um dia negro. Lisboa fechou a perder 5,8 por cento, naquela que é a maior queda desde outubro de 2008. Todos os títulos fecharam no vermelho.
Já na sexta-feira, os mercados europeus tinham sido afetados pela preocupação dos investidores quanto à economia chinesa. Aquela que é a segunda potência económica mundial apresenta sinais de abrandamento e as medidas tomadas por Pequim têm-se mostrado insuficientes. Os investidores temem que a crise chinesa se propague a todo o planeta.
Esta segunda-feira, já apelidada de “Black Monday”, a bolsa de Shanghai fechou a perder mais de 8,4 por cento, naquela que é a maior queda desde fevereiro de 2007. O índice japonês Nikkei recuou 4,61 por cento esta segunda-feira, num dia em que a bolsa de Hong Kong caiu mais de cinco por cento. Na Austrália, a bolsa de Sydney desvalorizou mais de quatro por cento, a maior queda em dois anos.
Atenas cai mais de dez por cento
Em Atenas, a queda é ainda maior. A bolsa helénica está ainda a ser afetada pela demissão de Alexis Tsipras e provável de convocação de eleições para o próximo mês de setembro.
A Bolsa de Atenas desvalorizou 10,54 por cento, tendo atingido o valor mais baixo dos últimos três anos, aponta a France Presse. O setor bancário helénico desvalorizou mais de 22 por cento esta segunda-feira.
