Empresa chinesa vai construir porto de águas profundas em São Tomé e Príncipe

por Lusa

O Governo são-tomense assinou com a sociedade chinesa China Harbour Engineering Company Limitada (CHEC) um memorando de entendimento para a concessão e construção de um porto de transbordo em águas profundas em São Tomé e Príncipe.

Um comunicado de imprensa do Gabinete do primeiro-ministro são-tomense a que a Lusa teve hoje acesso, indica que o memorando foi assinado no dia 07 deste mês, e acrescenta que a construção do referido porto terá duas fases, devendo a primeira fase do projeto estar concluída em 2018.

O Governo acrescenta que a obra está orçada em 800 milhões de dólares (703 milhões de euros).

O documento, assinado pelo ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares são-tomense, Afonso Varela, refere ainda que a sociedade chinesa vai entrar na construção do porto de transbordo em águas profundas com 120 milhões de dólares (105,4 milhões de euros).

O projeto será desenvolvido com a participação de instituições privadas sob o modelo de parceria público-privada, prevendo-se que o porto esteja totalmente operacional em 2019.

O documento refere ainda que o porto de transbordo de São Tomé e Príncipe terá uma infraestrutura da classe mundial e será desenvolvido para servir as necessidades logísticas do Golfo da Guiné.

O memorando de entendimento sublinha que o Governo são-tomense "está absolutamente determinado na realização deste projeto", sublinhando que a CHEC é a empresa que tem a responsabilidade de engenharia, concessão e construção do projeto em todas as fases.

A China Harbour Engineering Company foi criada em 1980 e tem um volume de negócios anual de cinco mil milhões de dólares (4,39 mil milhões de euros). A empresa emprega mais de 10 mil colaboradores e tem 60 representações em todo o mundo, trabalhando em mais de 80 países.

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