A Glintt aumentou os lucros no primeiro semestre deste ano, para 691.620 euros, um aumento de 3% face ao mesmo período do ano passado, informou hoje a empresa.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Glintt refere que o volume de negócios ascendeu aos 33,1 milhões de euros, o que representa um aumento de 9,2% no primeiro semestre.
A tecnológica portuguesa justifica esta evolução com a atividade doméstica e internacional, "em particular nas geografias Espanha, Reino Unido, Irlanda e Brasil, verificando-se um contributo dos mercados internacionais de 29% do volume de negócios total".
Quanto ao EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), na primeira metade do ano, este indicador foi de quatro milhões de euros, mais 15,6% do que em igual período de 2015.
A Glintt afirma que este desempenho do EBITDA se deve a duas "medidas estratégicas": por um lado, "a reorganização das áreas operacionais e focalização em áreas de maior valor acrescentado e, por outro lado, "a reestruturação das estruturas de `backoffice` e apoio ao negócio, onde nos primeiros meses do ano se verificaram importantes reduções de custos".
A empresa tecnológica dá conta de que reduziu a dívida financeira bruta em 2,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2016, situando-se nos 43,3 milhões de euros, e acrescenta que "continua a evidenciar uma boa estrutura de capitais para fazer face aos seus compromissos financeiros, o que se reflete no rácio de autonomia financeira de 45,1%".
Relativamente ao futuro, a Glintt indica que vai "manter o foco no setor da saúde -- em especial farmácias e hospitais -- desenvolvendo, investindo e adaptando a sua oferta comercial às novas tendências e necessidades dos clientes", acrescentando que "está cada vez mais focada no desenvolvimento de negócio, com o objetivo de melhorar a oferta e potenciar assim o crescimento do seu volume de negócios e a sua rentabilidade".
Também a internacionalização é uma prioridade para a Glintt, que pretende reforçar a oferta nos mercados onde já opera.