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Mineiros chilenos terminam greve de 43 dias feita a 650 metros de profundidade

por Lusa

Santiago do Chile, 17 jan (Lusa) -- Sessenta e quatro mineiros que estavam em greve, a 650 metros de profundidade, na localidade chilena de Curanilahue, no sul do país, abandonaram o local ao fim de 43 dias de protesto.

Os mineiros vieram à superfície durante a noite de segunda-feira por recomendação médica para não enfrentarem de repente a luz do sol, devido ao prolongado tempo que permaneceram nas profundidades da mina.

Os trabalhadores iniciaram o protesto a 05 de dezembro, acusando o Governo de não cumprir um dos pontos de um acordo alcançado em 2015, que estabelecia que o Executivo iria criar as instâncias necessárias para adquirir e, posteriormente, operar a mina.

O governo chileno assinalou na altura que a empresa que administrava a mina, situada a 639 quilómetros a sul da capital, declarou falência e que todos os trabalhadores foram indemnizados, mas estes insistem não ter recebido qualquer compensação económica.

Porta-vozes dos mineiros indicaram que hoje realizar-se-á uma reunião entre dirigentes e ministros de diferentes tutelas com vista à resolução total do conflito.

Os chamados "pirquineros" são pessoas que realizam trabalhos de extração de minério, já de menor qualidade (segundo a lei), de forma artesanal e geralmente de maneira independente, atividade que é plenamente reconhecida no Chile.

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