Nicolau Santos detalha cenários que levam ao cumprimento do défice de 3 por cento

por Daniel Belo

Foto: reuters

Menos desemprego, crescimento económico abaixo do que prevê o Governo e défice acima dos 3%. São as previsões do Fundo monetário Internacional.

O FMI apresentou esta tarde as previsões para a economia mundial e, no que diz respeito a Portugal, as previsões do crescimento da economia não acompanham a expectativa do Governo.

O número de 2015 é o mesmo - crescimento de 1,6% do PIB mas para o futuro as previsões são diferentes.

Sobre o défice deste ano, o Fundo Monetário aponta 3,1%, ligeiramente acima da meta traçada pelo executivo.

Mas há um lado positivo: o desemprego. No último relatório semestral constava a previsão de uma taxa de 13,1% para este ano e 12,6% no ano que vem. No relatório de hoje, a taxa de desemprego para 2015 desceu para os 12,3% e 11,3% em 2016.

Neste relatório o FMI continua a dizer que Portugal não fez as reformas estruturais necessárias no mercado de trabalho e aponta o país como exemplo de como as recessões acabam por ter efeitos negativos duradouros no crescimento potencial da economia.

Nicolau Santos, comentador de economia, diz que há algumas possibilidades do défice de 3% ser cumprido por Portugal.
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