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Santos Ferreira diz desconhecer pressões políticas para a sua nomeação

por Lusa

O antigo presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) Carlos Santos Ferreira garantiu hoje desconhecer qualquer pressão política para que fosse o escolhido para liderar a Caixa Geral de Depósitos (CGD), cargo que assumiu a convite de Teixeira dos Santos.

"Nunca falei com o primeiro-ministro antes de ser convidado pelo professor Teixeira dos Santos. Portanto, que eu saiba, não", afirmou o gestor no parlamento, depois de questionado sobre se tinha conhecimento da existência de pressões políticas, por parte do então primeiro-ministro, José Sócrates, para que fosse a pessoa escolhida para substituir a equipa de gestão liderada por Vítor Martins.

Santos Ferreira falava durante a sua audição na comissão parlamentar de inquérito à CGD, duas semanas depois de Luís Campos e Cunha, que foi ministro das Finanças do governo Sócrates durante apenas quatro meses, ter denunciado aos deputados as pressões que terá sofrido da parte de Sócrates para afastar a administração do banco público dirigida por Vítor Martins e nomear uma nova equipa comandada por Santos Ferreira.

Na altura, o antigo primeiro-ministro desmentiu as acusações de Campos e Cunha e, uma semana depois, no âmbito da comissão de inquérito, Teixeira dos Santos também afastou a hipótese de ter sido pressionado pelo primeiro-ministro de então, assumindo a decisão de substituir a equipa de gestão do banco estatal.

 

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