SDC Investimentos passa de prejuízo a lucro de 6,1 milhões

por Lusa

A SDC Investimentos anunciou hoje que registou um lucro de 6,1 milhões de euros no final do terceiro trimestre deste ano, valor que compara com um prejuízo de 5,5 milhões de euros no período homólogo de 2014.

Em comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SDC Investimentos (ex-Grupo Soares da Costa SGPS) refere que "os ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos (consolidados por equivalência patrimonial) contribuem positivamente para o resultado em 9,6 milhões de euros, de forma mais expressiva do que ao mesmo período do ano anterior".

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) foi negativo em 3,7 milhões de euros (contra -2,2 milhões ao final do terceiro trimestre de 2014), enquanto o resultado financeiro, que totalizou 3,9 milhões de euros (contra -7,5 milhões de euros), "beneficia do contributo de mais-valias significativas (9,4 milhões de euros) da alienação da Indáqua, mas também incorpora uma melhoria do custo líquido de financiamento (que passou de -7,2 para -4,8 milhões de euros)".

Já o EBITDA foi influenciado "por custos não recorrentes com o assessor financeiro e advogados, no valor de 1,2 milhões de euros, na área das concessões, associados ao processo de alienação da Indáqua", refere a SDC Investimentos.

A dívida líquida à data de 30 de setembro de 2015 era de 267,0 milhões de euros, correspondendo a uma redução face a 31 de dezembro de 2014 (317,0 milhões de euros).

Já os capitais próprios a 30 de setembro "cifram-se em 1,3 milhões de euros, o que recupera significativamente do valor negativo de 9,4 milhões de euros que evidenciava à data de 31 de dezembro de 2014".

A SDC Investimentos (ex- Grupo Soares da Costa SGPS, SA) é uma sociedade gestora de participações e investimentos, com interesses na área de negócios de construção e especializada nas áreas de concessões de infraestruturas e imobiliário.

A SDC Investimentos detém uma participação de 33,33% na Soares da Costa Construção, SGPS, SA, empresa que detém a titularidade das participações nas várias empresas dedicadas à atividade de construção.

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