Suspensa por 45 dias a Assembleia Geral que iria decidir o futuro do BPI

por Andreia Filipa Nova, Paulo Maio Gomes

A holding Violas Ferreira Finantial apresentou uma providência cautelar contra a votação da proposta do Conselho de Administração a favor da desblindagem dos estatutos.

Para Artur Santos Silva, presidente do banco, isto só foi possível porque há um administrador que anda a passar informação privilegiada para os acionistas.

A Santoro de Isabel dos Santos, a segunda maior acionista do BPI, ou se absteve ou votou nulo, numa matéria em que esteve sempre contra, juntamente com a família Violas.

Durante o encontro, que contou com 389 acionistas, a CMVM suspendeu a negociação das ações do banco. E embora não tenha avançado motivos, a mesma foi retomada pouco depois de as reuniões terminarem, no Porto.

Na terça-feira, a instituição apresenta os resultados do segundo trimestre e o problema ficará resolvido com a aprovação formal da ata.
Mas o futuro do BPI fica na mesma adiado para setembro.
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