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UGT vai propor acordo de Concertação Social que promova "estabilidade governativa"

por Lusa

A UGT vai propor hoje aos parceiros sociais um novo acordo de Concertação Social que promova a paz social e a "estabilidade governativa", e que ajude o Governo a defender-se das críticas da `troika`.

No dia em que o Governo e os parceiros sociais se reúnem para discutir a atualização do salário mínimo nacional (SMN) para o próximo ano, Carlos Silva vai propor "em nome da UGT que haja abertura para discutir a subida do salário mínimo até ao final da legislatura" no âmbito de um novo acordo de concertação social.

"Um acordo de Concertação Social pacifica os mercados e diz ao FMI e ao Banco Central Europeu (BCE) que aqui não houve imposições do Governo nem é uma decisão político-partidária. Não. É um acordo entre parceiros sociais`", advogou Carlos Silva.

E acrescentou: "Dir-me-ão: sim ou não. Não temos nada em cima da mesa. É uma proposta e as propostas são para ser discutidas".

Para o líder da UGT "um novo acordo de Concertação Social é fundamental e serve para promover a estabilidade governativa e a paz social" e deverá incluir, para além da atualização do SMN, matérias como a dinamização da negociação coletiva e da promoção do emprego.

A UGT aprovou hoje a sua proposta reivindicativa para 2017, que prevê um aumento médio dos salários entre 3% e 4% e uma subida do salário mínimo nacional (SMN) para os 565 euros.

O documento que define as prioridades da política reivindicativa da estrutura sindical para o próximo ano foi aprovado pelo Secretariado Nacional e recuperou as principais reivindicações apresentadas há um ano.

A valorização dos salários, a atualização das pensões, o combate ao desemprego e a dinamização da contratação coletiva são os pontos fortes da proposta reivindicativa que vai servir de referência aos sindicatos da UGT, e que foi hoje apresentada em conferência de imprensa.

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