Vendas do iPhone em queda pela primeira vez

por Cristina Sambado - RTP
Stephen Lam - Reuters

A Apple registou a maior queda de vendas do Iphone desde 2007, data em que foi lançado o primeiro smartphone da marca. No segundo trimestre de 2016, assistiu-se a uma queda de 16 por cento. Já as ações da marca de Cupertino desceram 8 por cento. Desde 2003 que a marca norte-americana não apresentava uma descida de vendas.

No segundo trimestre foram comercializados 51,1 milhões de IPhones, o que representa uma queda de 16 por cento. O produto da Apple que registou a maior queda foi o iPad que viu as vendas caírem 19 por cento. Por seu lado, os computadores Mac registaram uma contração de 12 por cento.

“Tivemos um trimestre muito concorrido e desafiante. Apesar da pausa no crescimento, os resultados demonstra uma execução excelente da nossa equipa perante os ventos contrários da macroeconomia”, afirmou Tim Cook, diretor-geral da Apple numa conferência com investidores.

O recuo das vendas do iPhone era esperado. E o próprio CEO da Apple, Tim Cook, tinha-o previsto em janeiro.

A diminuição das vendas do iPhone, somada ao declínio que se confirma para o iPad, mostra a importância da diversificação para o grupo, o que está a procurar fazer com a Apple Watch, a sua primeira categoria de produto depois do iPad, bem como pelo novo destaque dado aos serviços (Apple Pay, Apple Music). Há ainda muita especulação sobre projetos na área automóvel.

Entretanto, a partir de 1 de junho, as aplicações para watchOS terão de correr sem estarem agregadas a um iPhone, uma novidade revelada pela própria Apple.

“Todas as novas aplicações para watchOS submetidas à App Store terão de ser nativas, construídas com o kit de desenvolvimento watchOS 2 ou superior”, declarou a Apple aos seus programadores.

Com esta decisão a empresa pretende remover a lentidão de aplicação de terceiros, devido à transferência de dados para o iPhone, conciliando as informações com o watchOS.
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