A anfitriã Polónia e a Grécia, orientada pelo português Fernando Santos, empataram hoje a um golo, no jogo inaugural do Europeu de futebol de 2012, disputado no Estádio Nacional de Varsóvia. Lewandowski abriu o ativo para os polacos, Salpingidis empatou para a Grécia que até podia ter vencido se Karagounis não tivesse falhado uma grande penalidade.
Injustamente com 10, pois qualquer dos amarelos mostrados "soou" a exagero, a Grécia acabou por renascer na segunda parte, com a entrada de Dimitris Salpingidis.
O "14" helénico restabeleceu a igualdade, aos 51 minutos, e ganhou um penalti e a expulsão do guarda-redes Szczesny, aos 68, num cenário que só não foi perfeito porque o suplente Tyton parou o pontapé de Karagounis. O empate jamais de desfez.
A formação da casa entrou melhor, a dominar, perante uma Grécia defensiva, como se esperava, e as oportunidades começaram a suceder-se, com Murawski e Rybus a desperdiçarem as primeiras, que tiveram resposta num tímido cabeceamento de Gekas.
Muito forte, sobretudo pelo lado direito, a Polónia continuou por cima e, após mais duas ameaças, Lewandowski conseguiu mesmo inaugurar o marcador, de cabeça, na sequência de um centro de "Kuba", seu companheiro de equipa no Borussia Dortmund.
Os polacos continuaram a "mandar", com Perquis muito perto do segundo, perante uma Grécia que viu as coisas complicarem-se ainda mais aos 44 minutos, quando Papastathopoulos foi expulso, de forma injusta, por duas faltas inofensivas.
Para a segunda parte, Fernando Santos colocou Salpingidis no lugar de Ninis e a substituição deu frutos logo aos 51 minutos, com o jogador do PAOK a atirar para a baliza deserta, depois de um uma saída em falso de Szczesny e um ressalto feliz.
Os polacos perderam tranquilidade, a Grécia passou a acreditar que era possível conseguir algo mais e, aos 68 minutos, Salpingidis, de novo ele, isolou-se e foi derrubado em plena área por Szczesny, que foi expulso.
Karagounis, que havia marcado no jogo inaugural do Euro2004 (2-1 ao anfitrião Portugal), não concretizou, porém, a grande penalidade, defendida pelo recém-entrado Tyton.
Agora num "10 contra 10", a Grécia não desistiu da vitória, face a uma Polónia aparentemente com mais medo de perder do que vontade de ganhar, mas as oportunidades escassearam e o resultado não sofreu alterações.