Gestão de corrida e resistência à pressão final de Ricciardo valeram um triunfo importante na decisão do título. É a sua 3ª vitória consecutiva, após as férias de verão
Nico Rosberg venceu a partir da pole, o GP de Singapura. Uma vitória importante, naquele que foi o seu 200º GP de carreira, a dar-lhe o 8º triunfo da época e 22º da carreira (igualando vitórias de Damon Hill), reassumindo assim o comando do campeonato, agora com 6 corridas por fazer.
A corrida teve uma dimensão tática extraordinária. A Red Bull na primeira parte da corrida não conseguiu obter dos pneus supermacios que tinha. o que deles pretendia. A Mercedes conseguiu a resposta que pretendia dos seus ultramacios no turno inicial.
A corrida começou de resto com uma situação de SafetyCar, após um toque o Toro Rosso de Sainz no Force india de Hulkenberg que logo ficou fora do GP.
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Mais tarde, a Red Bull foi apertada pela Mercedes que fez Hamilton pressionar Ricciardo. Essa pressão obrigou a Red Bull a fazer uma nova paragem para o australiano. E ao fazê-la, abriu porta a um verdadeiro sprint de Daniel Ricciardo para apanhar Nico Rosberg que na frente tinha pneus bem mais lentos, limitando-se a gerir como podia a sua vantagem.
A aproximação foi evidente, em 16 voltas, foram 30 segundos recuperados. Foi quase mas, não chegou para apanhar a vitória. Na linha de meta, meio segundo de diferença. Foi um final muito emotivo. Bom para a F1. A forma como Rosberg resistiu na frente acaba por lhe oferecer o comando do campeonato que perdera antes das férias para o seu colega de equipa e adversário ao título.
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A estratégia de Hamilton foi alterada no último terço de corrida. Após o 3º pitstop a equipa conseguiu coloca-lo na frente de Kimi Raikkonen que o tinha antes passado em pista.
O campeão teve um fim de semana atípico, sem nunca se superiorizar a Rosberg. Em qualificação ficou a mais de meio segundo. Depois de na 6ª feira ter perdido muito tempo de sessão com uma falha hidráulica. O GP foi razoável, mas nunca conseguindo igualar o andamento de Rosberg e Ricciardo.
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Outros momentos altos do GP que teve perto de meia centena de ultrapassagens na noite de Marina Bay, incluíram o duelo em pista de Daniil Kvyat e Max Verstappen.
A história virou pessoal depois de Max ter assumido o lufar do russo na equipa principal, relegando-o para a escuderia Toro Rosso. Com tudo o que a memória não apaga, Kvyat poderia ser passado por todos em duelo direto, menospor Verstappen. Uma questão de honra, talvez. E resistiu. No duelo braço-a-braço.
Depois na história da corrida, entre pitstops e gestão de compostos, Verstappen conseguiu mesmo terminar na frente a corrida, fechando em 6º ao passo de Kvyat não foi além de 9º.
Os Ferrari terminaram em 4º e 5º lugares. Raikkonen chegou a estar em situação de ir ao pódio. Mas na realidade a opção da escuderia em termos táticos comprometeu a chance de Kimi que demorou muito para o último pit stop. Já Sebastian Vettel foi um dos que mais ultrapassou no GP noturno. Veio de 22º para concluir no 5º lugar, sendo considerado por isso pelos fãs, como o piloto da corrida.
DIEGO AZUBEL
Atrás dos cinco primeiros, o McLaren de Fernando Alonso fez uma ótima largada, ancorando-se ao 5º lugar durante boa parte da corrida, perdendo depois para os clássicos mais rápidos. Mas o espanhol pode considerar-se satisfeito com o resultado, num fim-des-emana muito difícil para a equipa, que viu Jenson Button abandonar o GP.
Classificação Final do GP de Singapura
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Após o GP de Singapura, o mundial tem agora Rosberg no comando com 273 pontos, Hamilton está com 265. Atrás Ricciardo 179 pontos, Vettel 153, Raikkonen 148 e Verstappen 129. No Mundial de Construtores, a classificação é liderada pela Mercedes com 538 pontos, depois Red Bull 316, Ferrari 301, ForceIndia 112 e Williams 111.
A próxima ronda é o GP da Malásia, em Sepang.
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