Golo nos descontos dá vitória ao Arsenal sobre líder Leicester

por Lusa
Legenda da Imagem Reuters

Um golo do regressado Danny Welbeck permitiu ao Arsenal recolocar-se na luta pelo título, ao dar a volta ao marcador e vencer em casa o líder Leicester por 2-1.

Wellbeck não jogava desde abril de 2015, devido a uma lesão grave. No jogo deste domingo, saiu do banco de suplentes aos 83 minutos e e aos 90+5 deu a vitória aos homens de Arséne Wenger, num momento em que o Arsenal carregava sobre a baliza contrária.

O Leicester, que se mantém líder com 53 pontos (mais dois do que o Arsenal), vinha moralizado da vitória em casa do Manchester City (3-1) e a fórmula de sempre parecia dar certo até chegar à vantagem no marcador.

Um lance controverso na área, sobre o goleador Vardy (18 golos na Liga), levou o árbitro a assinalar grande penalidade (45 minutos), apontada pelo mesmo jogador, sem dar hipótese ao guarda-redes checo Petr Cech.

O Leicester viu-se em vantagem e aproveitou para, como habitualmente, dar a iniciativa ao Arsenal, mas a equipa de Claudio Rainieri sofreu um contratempo, com a expulsão, por acumulação de amarelos, de Simpson, aos 54 minutos.

Pouco depois o Arsenal igualou, por Theo Walcott, aos 70 minutos, num momento de muita pressão sobre o Leicester, quase confinado à defesa.

Era o 'assalto' dos 'gunners' à baliza de Kasper Schmeichel, que evitou o golo do Arsenal em várias ocasiões -- em contraste com a tentativa do Leicester num futebol direto -, até aos instantes finais, numa cabeçada de Welbeck, após livre de Ozil.

O internacional inglês não poderia querer melhor forma de comemorar o regresso -- não jogava desde 26 de abril de 2015 -, e foi numa corrida para as bancadas, para abraçar o público, que festejou e deu novo alento ao Arsenal.

Os 'gunners' procuram um título que lhes foge desde 2004, enquanto o Leicester, clube com 132 anos de história, sem nunca ter sido campeão, é a grande sensação da época, assumindo-se como candidato, pese embora a derrota de hoje.

Ainda hoje, o Manchester City (4.º), a seis pontos do líder, recebe o Tottenham (3.º), a cinco pontos da frente, num 'braço de ferro' entre mais dois candidatos, a 12 jornadas do final do campeonato.
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