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Gil Vicente ganha ação judicial e volta à I Liga

por Mário Aleixo - RTP
António Fiúza, presidente do Gil Vicente, foi desde a primeira hora o rosto da contestação gilista Lusa

O Tribunal Administrativo de Lisboa (TAL) considerou nulo o acórdão de agosto de 2006 do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que condenou o Gil Vicente a descer à II Liga.

O mesmo era referente ao "caso Mateus" por suposta utilização irregular do futebolista angolano com o mesmo nome.

Agora perante esta última decisão judicial o Gil Vicente terá de ser reintegrado na I Liga e, por acréscimo, o clube de Barcelos poderá exigir uma compensação financeira.

Tal facto obrigará a um alargamento do campeonato.

A batalha judicial já conta dez anos.

Dados anteriores

Em dezembro de 2015 o TAL tinha fixado uma indemnização provisória de 200 mil euros ao clube nortenho.

Em 2006 a FPF e a Liga Portuguesa de Futebol profissional (LPFP) puniram o Gil Vicente por inscrição do jogador angolano Mateus.

Os gilistas desceram de divisão e foram proibidos de participar na Taça de Portugal e nos campeonatos de juniores A e C.

Recorde-se que quer a FPF quer LPFP, desde 2006 recusaram sempre indemnizar o Gil Vicente só o fazendo devido às condenações judiciais que foram sendo produzidas.

O caso Mateus foi desencadeado pela recusa da FPF e da LPFP na inscrição no Gil Vicente do angolano Mateus, que tinha jogado como profissional no Felgueiras, mas tinha passado para a condição de amador no Lixa.



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