A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) foi hoje eleita para a Direção da Associação das Ligas Europeias (EPFL), após votação na Assembleia Geral eleitoral do organismo, realizada em Zurique, na Suíça.
Pedro Proença, presidente da LPFP, foi um dos seis escolhidos pela reunião magna das EPFL para o quadro diretivo, composto por 12 membros, apesar da perda de inerência de Portugal nesse comité, provocada pela descida dos representantes portugueses no `ranking` da UEFA.
Esta foi a primeira eleição após a alteração estatutária da EPFL, que passou a incluir, além dos desportivos, critérios económico-financeiros das ligas profissionais para a definição dos seis membros permanentes da Direção, deixando os restantes seis sob escolha eleitoral.
O processo eleitoral passou por um momento de apresentação de cada candidatura, tendo a portuguesa, protagonizado por Pedro Proença, convencido a AG, que lhe reconheceu, além dos valores de gestão da LPFP, o currículo desportivo internacional do seu passado enquanto árbitro de futebol.
"Sinto-me honrado por esta eleição, feita em moldes diferentes e com estatutos alterados recentemente, o que denota o quão importante é o futebol português", referiu Pedro Proença logo após o escrutínio, que reelegeu o sueco Lars-Christer Olsson na presidência da EPFL.
De acordo com o sítio da LPFP, Pedro Proença contou com um aliado importante: "Quero referir, entre outros, o grande apoio expresso pela liga espanhola, presidida por Javier Tebas, com quem mantemos uma grande relação e projetos comuns".
"Aliás, Portugal e Espanha têm estado unidos no âmbito de uma estratégia ibérica para o futebol profissional", acrescentou ainda o dirigente.
