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"O grande prémio foi conquistado em Paris"

por Marcos Celso - RTP
Uma caminhada até ao sucesso na Europa Reuters

Ser finalista do prémio de treinador do ano é um reconhecimento para Fernando Santos. Zidane e Ranieri são os concorrentes na distinção.

Em ano de conquistas, o selecionador português Fernando Santos afirmou esta sexta-feira ser "um momento de satisfação" o facto de estar entre os três finalistas do prémio de treinador do ano da FIFA.

"Muitas pessoas podiam estar nesta posição, isto é uma forma de reconhecimento do trabalho realizado no ano de 2016. O Ranieri e o Zidane são dois treinadores de eleição, com grandíssima qualidade. Uma satisfação para mim e para o futebol português também", comentou à margem da abertura oficial dos camarotes e tribuna presidencial do Estádio do Marítimo, no Funchal.

Apesar da nomeação da FIFA, Fernando Santos considera que o mais importante já foi conseguido em Paris.

No dia 9 de janeiro a federação que gere o futebol mundial revela qual dos três merecer a distinção. O “trunfo” que está do lado de Fernando Santos é a conquista do campeonato da Europa de futebol á frente da seleção e Portugal.

Naquele em que apelidou de "ano de ouro" para o futebol português, Fernando Santos destacou o "excelente trabalho coletivo" desenvolvido ao longo de 2016, e esta nomeação é o culminar da entrega e profissionalismo que lhe deram resultados e o deixam orgulhoso.

Fernando Santos considera que a conquista do Euro2016 não aumenta a pressão para o Mundial2018, realizado na Rússia, apesar da vontade de todos em "querer mais" e a obrigação da seleção portuguesa de "continuar a evoluir".

Já sobre a eleição do jogador do ano, Fernando Santos não hesitou no nome do futebolista em quem votou.

"Cristiano Ronaldo. Os outros não me importam muito. Sempre disse que ele é o melhor jogador do mundo e teria sido estranho se não votasse nele", revelou, acrescentando que seria uma "catástrofe" caso o jogador do Real Madrid não vencesse o prémio.



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