O técnico, de 75 anos, abriu o baú de memórias e falou à Antena 1.
Para trás ficaram quase 30 anos como treinador do Infesta. Um exemplo de longevidade.
Depois das três dezenas de épocas ao serviço do Infesta o “Ferguson português” ainda treinou o Ermesinde (uma época) e o Padroense (dez temporadas).
O decano dos treinadores portugueses falou à jornalista da Antena 1 Cláudia Martins e confessou que só terminou a carreira porque: “Não me estava a sentir muito bem. O futebol envolve emoções, tristeza, alegria e eu tenho um problema nos ouvidos e quando fico nervoso altero-me um pouco”.
Augusto Mata chegou a treinar descalço. Como jogador ou como treinador passou pelo Leixões, Infesta e U. Tomar, Infesta, Ermesinde e Padroense.
Durante a entrevista recordou que se cruzou em campo com Eusébio, José Augusto e o jovem Rui Costa que atuava no Fafe e logo percebeu que estava ali um grande talento. As suas equipas foram observadas por Pedroto e Filipovic, entre outros, porque jogavam bom futebol.
Augusto Mata reconheceu que o treino evoluiu muito mas sempre se soube adaptar.
Quando iniciou a atividade era treinador, jogador, treinador dos juniores e também treinava guarda-redes. Foi dos primeiros a conseguir ter um treinador de guarda-redes.
De tudo isto fica um aperto no coração deixar os bancos de suplentes foi uma decisão que “custou muito”, concluiu.