O dirigente não estranha a contestação das arbitragens pelo Benfica.
No rescaldo da vitória do FC Porto sobre a Roma, no "play-off" de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, o presidente dos "dragões" que viu a sua equipa conquistar um lugar na fase de grupos da competição manifestou-se satisfeito por três equipas portuguesas estarem na fase de grupos da "Champions".
O líder dos azuis e brancos aproveitou a oportunidade para, em jeito de resposta, atacar Rui Gomes da Silva, vice-presidente do Benfica, que tinha dito desejar que "o FC Porto fosse eliminado" e que "perdesse por muitos".
A propósito Pinto da Costa afirmou: "Eu, ao contrário de um ou outro imbecil, desejo que todas elas (Benfica, FC Porto e Sporting) tenham grande sucesso e que todas se apurem para os oitavos-de-final".
Ao olhar para o futuro próximo Pinto da Costa defendeu que "esta
vitória nada tem a ver com o jogo com o Sporting", o próximo do calendário, e
que a equipa vai mostrar no Estádio José Alvalade, a mesma ambição com que se
apresentou na capital de Itália: "Vamos a Alvalade para ganhar como viemos aqui.
E mesmo que tivéssemos perdido com a Roma, não mudávamos a nossa
atitude".
O presidente portista em resposta àqueles que duvidavam do valor dos defesas-centrais da sua equipa abordou a questão com a habitual ironia: " "Passaram todo o tempo a dizer que o FC Porto não tem centrais, que já comprou 200 centrais, e eles, impávidos e serenos, demonstraram aqui que o FC Porto tem dois grandes centrais (Felipe e Marcano). Estamos muito contentes com o plantel, estamos muito satisfeitos com a equipa técnica".
Ainda a propósito dos jogadores que integram o plantel, o dirigente máximo dos "dragões", revelou que o clube "resolveu um problema" com a recente renovação do contrato de André Silva e a subida da cláusula de rescisão para 60 milhões de euros, já que "era um jogador muito assediado, nomeadamente por clubes alemães".
Sobre o mesmo "dossier mercado" o dirigente esclareceu que há negociações para a venda de Aboubakar e houve sondagens por Martins Indi, equanto "por Brahimi não há nada".