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Brasileiros da Igreja Mundial do Poder de Deus proibidos em Angola

por Lusa

O Governo angolano advertiu hoje que os responsáveis da Igreja Mundial do Poder de Deus, de origem brasileira, serão responsabilizados criminalmente caso a confissão religiosa, que não está reconhecida, permaneça em funcionamento.

De acordo com informação disponibilizada hoje à agência Lusa pelo Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, a Igreja Mundial do Poder de Deus "não é legalmente reconhecida" em Angola.

"Isto é, não detém personalidade jurídica à luz da lei angolana, não podendo exercer quaisquer direitos e deveres, nos termos da referida lei", refere a mesma informação.

A agência Lusa tentou obter uma reação da Igreja Mundial do Poder de Deus sobre esta posição, mas sem sucesso. Contudo, de acordo com informação daquela Igreja, a mesma funciona em Angola, no centro de Luanda, e tem publicitado vários eventos religiosos, o último dos quais terá tido lugar a 11 de fevereiro passado.

O Governo recorda que a Igreja Mundial do Poder de Deus não se encontra entre as 83 confissões religiosas "legalmente reconhecidas pelo Estado angolano".

"O exercício não autorizado desta atividade contrariando o estabelecido legalmente, acarreta a responsabilização civil e criminal dos seus responsáveis diretos e dos seus órgãos sociais", adverte o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, aludindo à legislação em vigor.

A Igreja Mundial do Poder de Deus tem sede em São Paulo, no Brasil, e conta com mais 4.000 igrejas, sobretudo naquele país e em África, mas também em Portugal.

Além de Angola, aquela Igreja refere estar presente ainda no continente africano em Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde.

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