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Conselho Europeu: Fluxos diminuíram mas continua a ser necessário trabalho

por Lusa

Bruxelas, 28 jun (Lusa) - Os chefes de Estado e do Governo da União Europeia (UE) notaram hoje a diminuição da chegada de migrantes às ilhas gregas desde a Turquia, mas reafirmaram a necessidade de continuar o trabalho nesta área.

Sem incluir ainda referências à saída do Reino Unido da UE, as conclusões intermédias da cimeira europeia, a decorrer em Bruxelas, notam que os atravessamentos de migrantes da Turquia para a Grécia "diminuíram acentuadamente" e quase pararam.

Nas informações dadas anteriormente pelo Conselho Europeu notava-se que de quase sete mil chegadas diárias em outubro de 2015 passaram para menos de 50 em maio último.

"É importante continuar a trabalhar ativamente para mais estabilização da situação e para garantir uma solução sustentável", lê-se no comunicado do Conselho, que reafirma ainda a necessidade de continuar a apoiar os países dos Balcãs, nomeadamente na luta contra traficantes.

Os chefes dos 28 indicam também a necessidade de manter a vigilância sobre potenciais novas rotas de migrações e "ter a capacidade de tomar ações rápidas e concertadas", assim como de mais ações para acelerar ao mecanismo de recolocação e reinstalação.

A nível da zona do mediterrâneo central, os líderes europeus notaram que os fluxos de migrantes económicos continuam ao mesmo nível do ano passado, pelo que esses números devem ser reduzidos, assim como devem ser salvas vidas e impedidos os negócios dos traficantes.

No mesmo capítulo das migrações, a Comissão foi convidada a apresentar em setembro uma proposta para um "ambicioso plano de investimento externo".

Outros pontos discutidos, antes do jantar de trabalho sobre o `Brexit` foram emprego, crescimento e investimento, com a reafirmação da defesa do aprofundamento do mercado único e a importância de criação de novos empregos, promoção da produtividade e criação de um ambiente propício para o investimento e inovação.

A União Económica e Monetária, a luta contra a fraude fiscal, questões do mercado agrícola e as relações externas também fizeram parte da agenda da primeira parte do encontro.

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