"Costa e Tsipras não criaram uma frente de combate. Criaram uma plataforma de debate"

por João Fernando Ramos

António Costa foi a Atenas onde mostrou total apoio à Grécia no caso dos refugiados, e selou um pacto contra a austeridade com Alexis Tsipras.
O chefe do governo grego falou mesmo na criação de uma "frente de luta comum" numa nova Europa.
No jornal 2 o historiador e dirigente do "livre", Rui Tavares, lembra que "esta não é uma frente de combate na Europa, que ponha os países uns contra os outros, mas para reequilibrar o debate europeu".
Uma Europa mais solidária passa também pela resolução da crise dos refugiados. Portugal tem 1250 lugares disponíveis para acolher imediatamente quem precisa. Rui Tavares lembra que "um refugiado que chega a Malta, a Lampedusa ou a Lesbos é um refugiado que chega à União Europeia". Argumento para reafirmar que a resposta não pode ser a do governo de Malta, da Itália ou da Grécia, mas dos 28 estados da União.

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