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"Estado Islâmico" por trás do atentado de Istambul

por RTP
Osman Orsal, Reuters

Dois bombistas suicidas abriram fogo e fizeram-se explodir em seguida no aeroporto Atatürk, o aeroporto internacional de Istambul. A polícia acredita que se tratou de uma operação do Daesh.

A CNN-Türk afirma que houve pânico, com pessoas a correrem em todas as direcções. A polícia refere três operacionais em acção no atentado. O primeiro ministro turco, Binali Yildirim, anunciou a criação de um gabinete de crise.  O correspondente da Antena 1 na Turquia, José Pedro Tavares, refere os pormenores do sucedido.

Um forte dispositivo policial estabeleceu um perímetro de segurança no local. A CNN cita o ministro da Justiça, Bekir Bozdag, a relatar que foram mortos dois bombistas. Contraditoriamente, o ministro é depois citado a afirmar que um dos bombistas começou por abrir fogo com uma Kalashnikov e que depois se fez explodir a si próprio na entrada do aeroporto.

Segundo o site do jornal turco Hürryiet, tratou-se de duas explosões e vários disparos, havendo 28 mortos confirmados até agora 60 feridos. Informações não confirmadas do Canal 1 da televisão israelita referem a existência de uma centena de feridos.

Das duas bombas, uma explodiu no pavimento fronteiro ao terminal, do lado de fora, ao passo que a outra explodiu junto à porta de segurança na entrada do aeroporto. As autoridades esforçam-se por passar a mensagem de que tudo se passou no exterior.

Uma filmagem da CNN, mostra ambulâncias a partirem do aeroporto para os hospitais. Segundo a Agência France Press, as ambulâncias enviadas para o local foram em número de mais de uma dezena. Além das ambulâncias, acorreram carros de bombeiros.

A agência de notícias oficiosa Anadolu afirma que as explosões se deram na área de partidas internacionais. Várias companhias de aviação desviaram entretanto para outros destinos os voos que tinham com destino a Istambul.

A agência de notícias Dogan News Agency cita fontes policiais que dão como provável uma autoria do atentado por parte do Daesh ("Estado Islâmico"), o que descartaria a "pista curda". Mas ninguém até agora reivindicou formalmente a autoria do atentado.

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