A Europa e a Rússia colocaram uma sonda na órbita de Marte e terá já chegado à superfície do planeta um módulo de investigação.
Sabe-se que chegou, mas ainda é cedo para perceber se a missão está a ter sucesso.
No Jornal 2 Miguel Gonçalves recorda a importância o evento e explica porque só amanhã estará a Agência Espacial Europeia (ESA) em condições de confirmar se seis minutos de "amartagem" resultaram em êxito ou fracasso de nove meses de missão.
Pelas 4 da tarde, hora portuguesa, chegava a confirmação de que o módulo Schiaparelli entrava na atmosfera marciana, a uma velocidade de 21 mil quilómetros por hora. Tudo indica que aterrou, resta saber se em boas condições.
Perdeu-se o sinal do Schiaparelli, a esperança reside agora nos dados do Orbiter da NASA.
A sua missão é de peso, se tudo correr como o previsto nos próximos dias vai fazer medições sobre a temperatura, a pressão, e o vento em marte.
Alimentado por baterias tem um tempo máximo de vida de uma semana, mas os cientistas da ESA acreditam que será o tempo suficiente.
Esta é a primeira etapa da missão Exomars, desenvolvida pela Agência Espacial Europeia e a Rússia. Nos próximos 4 anos outras missões conjuntas se seguirão sempre com o objetivo de tentar saber se há, ou houve, vida no planeta vermelho.