As tropas iraquianas com o apoio dos Estados Unidos estão a 60 quilómetros de Mosul. Esperam libertar a cidade do ISIS até ao final do ano.
Segundo a CNN, o ISIS está a tentar reduzir a visibilidade dos soldados com nuvens de fumos provenientes de navios petroleiros que foram incendiados pelos terroristas.
As forças iraquianas estão agora a cerca de 60 quilómetros de Mossul e garantem que até ao final do ano vão recuperar a cidade que está ocupada há dois anos pelo Daesh.
Desde Abril que o exército iraquiano fez avanços significativos na guerra contra o ISIS. O cerco a Mosul tem vindo a apertar-se cada vez mais.
Em julho, os soldados conquistaram a base aérea de Qayyara, a terceira maior do Iraque e um importante ponto estratégico militar.
ISIS está a perder combatentes estrangeiros
O General Najim al-Jobouri, o comandante das forças do Iraque, afirmou que “os soldados sentem que o ISIS está a enfraquecer. Antes a maioria dos combatentes eram estrangeiros, agora são uma mistura de estrangeiros e locais”.
A maior preocupação de al-Jobouri é a população civil de Mosul. Pelo menos um milhão de pessoas permanece nas garras da organização terrorista que é conhecida por usar civis como escudos humanos.
ONG alertam para a “catástrofe humanitária do século” em Mosul
No Curdistão iraquiano, o campo de refugiados de Debaga aumentou cinco vezes de tamanho nos últimos quatro meses. “Eles fogem do conflito e chegam aqui traumatizados e exaustos. Não somos capazes de fornecer toda a ajuda que necessitam”, afirmou Elisabeth Koek, do Conselho Norueguês de Refugiados.
Existem outros problemas. Os terrenos são alugados pelo Governo regional curdo do Iraque. Depois de um apelo urgente de ajuda feito em Julho, conseguiu-se 284 milhões de dólares mas é urgente que essa quantia seja disponibilizada. “Quando acontece um deslocamento em massa, a crise humanitária atinge níveis incontroláveis”.
Neste momento existem várias linhas da frente. A norte e a leste de Mosul estão a avançar as forças curdas peshmerga enquanto que a sul progride o exército iraquiano com o apoio dos Estados Unidos.