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Governo sem elementos que apontem para regresso de madeirenses radicados na Venezuela

por Lusa

Caracas, 24 jun (Lusa) - A Madeira não tem "elementos" que apontem para um "eventual" regresso a Portugal de madeirenses radicados na Venezuela, na sequência da crise político-económica que afeta o país, disse hoje, em Caracas, o secretário regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus, Sérgio Marques.

"Não temos reporte de situações de regresso. Os pedidos de vistos de residência (para luso-descendentes) não subiram, são normais e, relativamente aos cidadãos com o passaporte português, não temos esse controlo, como é óbvio, não temos elementos que nos digam que haja um movimento de regresso", afirmou.

Sérgio Marques falava à agência Lusa, em Caracas, no início de uma visita de 13 dias à Venezuela, país onde está radicada uma das maiores comunidades de portugueses naturais da Madeira.

A visita, em que se faz acompanhar pelo técnico do Centro Social das Comunidades Madeirenses, Gonçalo Nuno dos Santos, segundo explicou o próprio, pretende assinalar o Dia da Madeira e das Comunidades Madeirenses (01 de julho) e "auscultar o sentimento da comunidade" portuguesa radicada no país.

"É, acima de tudo, uma visita de solidariedade para com a comunidade que está a atravessar um período muito difícil, por força da situação política, económica e social que se vive na Venezuela e daí ter-se preparado um programa onde se tenta ir muito para além de Caracas", disse.

Por outro lado, explicou que "a ideia é estar com a comunidade não só nos bons momentos, mas também, e particularmente, quando a situação é difícil, quando a comunidade também sente todas as dificuldades que o país que a acolheu está a atravessar".

"Esta viagem também se insere no âmbito do acompanhamento que o Governo da Madeira está a fazer, com muita atenção, do evoluir da situação na Venezuela, que sabemos afeta também de uma forma muito intensa a nossa comunidade", enfatizou.

Do programa da deslocação, que começou com um encontro com a Comissão Pró-Celebração do Dia da Madeira na Venezuela, faz parte encontros com as comunidades portuguesas e dirigentes associativos das cidades de Caracas, Maracay, Valência, Mérida, Maracaibo, Barquisimeto, Guayana, Barcelona, Los Teques e da localidade de Cátia La Mar (norte da capital).

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