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Libertações em Angola:"É uma afronta à justiça que agora se começa a corrigir"

por João Fernando Ramos

Foram libertados os ativistas angolanos condenados por atos preparatórios de rebelião.
O Tribunal Supremo de Angola acolheu um pedido de "habeas corpus" interposto pelos advogados de defesa.
A Amnistia Internacional diz que todo este processo "é uma afronta à justiça que agora se começa a corrigir"

Os ativistas ficam agora a aguardar o desfecho de recursos sujeitos a termo de identidade e residência. Obrigados a apresentações semanais às autoridades.

"Eles não estão absolvidos. A Amnistia Internacional tudo fará para que esta história tenha um final feliz: a liberdade absoluta e incondicional destas pessoas". Quem o afirma é Pedro Neto, o diretor executivo da organização em Portugal.

O responsável da Amnistia Internacional esteve envolvido diretamente neste processo, lembra que há muitos outros processos de "presos de consciência" que estão pendentes, e espera que esta vaga de abertura do regime de Luanda se possa estender a outros ativistas.

Esta quarta feira a Amnistia Internacional lança uma petição para pressionar no caso de Arão Bula Tempo. Sobre o caso dos 17 ativistas agora libertados, mas também do Presidente do Conselho Provincial de Cabinda a Amnistia recusa comentários políticos mas não deixa de dizer que "em Angola preocupa-nos muito que as pessoas não possam falar e usufruir dos seus direitos civis e políticos com normalidade".
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