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Madrid recebe exposição "Lusitânia Romana, origem de dois povos"

por Lusa

A exposição "Lusitânia Romana, origem de dois povos" abre ao público, na sexta-feira, no Museu Arqueológico Nacional (MAN) de Espanha, em Madrid, com mais de 200 peças pertencentes a 12 instituições portuguesas e três espanholas.

A exposição estará aberta ao público até 16 de outubro próximo, depois de já ter passado por várias cidades portuguesas e por Mérida, em Espanha.

A Lusitânia romana, criada há mais de 2.000 anos, incluía todo o atual território português a sul do rio Douro, a Extremadura espanhola, e parte da província de Salamanca, também em Espanha.

Os responsáveis do MAN realçam a presença de peças "tão significativas" como a estrela de Arronches, "um exemplar único em língua lusitana", o mosaico das Musas, proveniente da vila romana de Torre de Palma e o Sarcófago das Estações, do Museu Nacional Soares dos Reis, que, pela primeira vez, é exibido fora de Portugal.

De sublinhar, também, uma inscrição em pedra em carateres latinos, segundo a fonética lusitana, originária de Arronches (Alto Alentejo), que abre a exposição, e a Tábua de Vipasca, de Aljustrel, um dos dois únicos regulamentos de extração mineira, do mundo romano, conhecidos - o outro encontra-se no Museu Geológico, em Lisboa.

Entre as peças de instituições portuguesas representadas, 15 integram a lista de Bens de Interesse Nacional, vulgarmente designados por "Tesouros Nacionais".

Esta exposição recebeu, no ano passado, quando esteve patente em Mérida, o Prémio Internacional "Génio Protetor da Colónia Augusta Emerita", atribuído pela Fundação de Estudos Romanos e pelo Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arte Romano de Mérida, em Espanha.

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