Morte em ensaio para a Bial: o caso revisitado

por Arlinda Brandão

Foto: Stephane Mahe - Reuters

O teste servia para verificar a atuação de uma nova molécula que atua sobre o sistema nervoso central, com efeitos analgésicos, ou alterações de humor. Um dos voluntários que participaram no ensaio morreu. Agora o Governo francês indica que a farmacêutica portuguesa Bial e o laboratório local Biotrial não adotaram as cautelas necessárias.

A ministra francesa da Saúde, Marisol Touraine, considerou esta segunda-feira que a farmacêutica portuguesa Bial e o laboratório francês Biotrial são parcialmente responsáveis pelo caso ocorrido em janeiro.Foram hospitalizados seis voluntários. Um deles acabou por morrer.


Quatro meses após o ensaio fatal, a governante francesa disse em conferência de imprensa que estas duas organizações não tomaram as precauções devidas.

Os responsáveis pela farmacêutica afiançavam, no início do ano, estar focados no esclarecimento da situação.
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