Os dois pandas que nasceram em Macau, no domingo, trazem "imensa alegria e bênçãos" e são "uma amostra do carinho que o povo da pátria e o Governo Central têm para com Macau", disse a secretária para a Administração e Justiça.
Em resposta escrita à Lusa, e lembrando que o panda gigante é um "tesouro nacional e um símbolo de paz e harmonia", Sónia Chan garantiu que o Governo de Macau vai "cuidar, com todos os seus esforços, do par de pandas bebés".
O executivo vai também "aproveitar esta oportunidade para desenvolver, de forma contínua, os trabalhos da educação, no âmbito da ciência e da proteção ecológica e ambiental, a fim de transmitir a energia positiva, tanto a nível da amizade, como da harmonia".
Além destes trabalhos pedagógicos, o Governo espera ainda promover "uma melhor compreensão, comunicação e cooperação com o interior da China".
As crias, dois gémeos machos, nasceram durante a tarde de domingo, uma com 135 gramas, em boas condições de saúde, e a outra com apenas 53,8 gramas, pelo que teve de ser colocada numa incubadora, em cuidados intensivos, segundo o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais.
A China ofereceu em 2009 um casal de pandas a Macau, por altura do 10.º aniversário da transferência de poderes do território de Portugal para a China. No entanto, em 2014, a fêmea, Sam Sam, morreu de problemas renais, que foram agravados por ter entrado no período de reprodução, precisaram os técnicos do IACM na altura.
Em abril do ano passado, chegou a Macau um novo casal de pandas, com o mesmo nome, Sam Sam e Hoi Hoi, palavras que em cantonês significam "alegria" e "felicidade", respetivamente. As crias ainda não têm nome.
