Recrutamento jihadista: "O problema mais do que religioso é social"

por João Fernando Ramos

Em Bruxelas, dois jovens residentes do bairro de Molenbeek relataram à televisão como se processa ali o recrutamento para os movimentos radicais islâmicos. Os argumentos passam quase sempre pela falta de horizontes e dificuldades económicas dos potenciais recrutas.
Felipe Pathé Duarte, do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo lembra que "a falta de integração é fator decisivo para o êxito dos recrutadores". O especialista em contra terrorismo lembra que há um crescente "sentimento de pré radicalização" perante a falta de emprego, de valorização social dos jovens marginalizados nas grandes cidades europeias. "O problema mais do que religioso é social"
Em Portugal as forças policiais estão a ter formação específica para combater o terrorismo. Agentes da PSP estão a ser formados para detetarem sinais ou comportamentos que indiciem ligações a grupos jihadistas. Alguns destes problemas sociais são alguns deles.

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