O colchão não é só para dormir!

Ao que li, há para ai agora uns colchões que detetam os movimentos que são feitos em cima deles, servem por exemplo para homens e mulheres perceberem se o parceiro anda envolvido, ou envolvida com outros. Colchões anti traição. Dizem que custam uma pipa de massa, mas provavelmente em vez dessa finalidade talvez sirvam para guardar com mais segurança os nossos pequeninos pezinhos de meia, que coitadinhos andam cada vez mais elegantes, alguns denotam até sinais evidentes de anorexia!

Em vinte anos as famílias portuguesas nunca pouparam tão pouco como agora. Por cada cem euros menos de cinco são aforrados. Esta notícia estava associada às baixas taxas de juro que a banca concede nos depósitos a prazo. Claro que sim, tem razão o JN. Há dias um amigo contou-me este episódio: foi falar com o gestor de conta para saber quais as soluções de poupança a médio prazo que ele aconselhava.

O bancário, a rondar os quarenta anos, baixou a cabeça aproximou-a do ouvido do meu amigo e quase a sussurrar disse-lhe: guarde o dinheiro no colchão. Fiquei espantado, eu e o meu amigo. A primeira interpretação que fizemos foi a mesma que o jornal deixava entender, com rendibilidade tão baixa sobra pouco para pagar todas as comissões que eles cobram ao fim do ano.

Por outro lado assaltou-nos outra dúvida, às tantas o gestor é um homem tão honesto que pretendia evitar que mais um pacóvio fosse meter dinheiro na banca, pois para isso já temos e tivemos quem comanda a política a tratar do assunto. Já foi uma, lá foi outra, e daqui a nada cá vamos nós voltar a tapar buracos dos tipos da banca que têm o deles a salvo!

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