A chama olímpica chegou na manhã desta terça-feira a Brasília, escolhida como ponto de partida do percurso da tocha, que nos próximos 95 dias passará por 327 cidades nas cinco regiões do País.
"O Brasil torna-se agora o país das olimpíadas com o acendimento da tocha olímpica. A emoção deste momento ficará marcada na nossa memória, no nosso coração e na história do nosso país", disse a presidente.
Dilma Rousseff disse que estava orgulhosa de ser presidente do primeiro país da América Latina a organizar este evento.
"Sediar os Jogos Olímpicos é um grande orgulho. Dou as boas-vindas a esta chama, símbolo de uma grande esperança da humanidade, que é a paz, a esperança e a amizade", afirmou.
A chefe de estado também frisou que Brasil está pronto para realizar a mais bem-sucedida edição dos Jogos, citando que praticamente todas as instalações dos centros olímpicos estão prontas.
"O Brasil está plenamente preparado para assegurar proteção dos aletas e de todos os visitantes que vão ter a oportunidade de assistir aos Jogos no Rio de Janeiro", declarou.
Citando a instabilidade política no país, a presidente disse que os brasileiros serão capazes de conviver com as dificuldades e com o que classificou de um momento difícil da democracia.
"Saberemos conviver com as dificuldades e fazer a melhor receção de todos os atletas e de todos os visitantes estrangeiros. Temos certeza de que vivemos num país que sabe lutar em momentos difíceis. O que vale é a luta e nós sabemos lutar, somos todos olímpicos, somos todos Brasil", concluiu.
Na saída do Palácio do Planalto, a tocha foi transportada pela jogadora de voleibol Fabiana Claudino, bicampeã olímpica (2008 e 2012), indo em direção à Catedral de Brasília, num trajeto com a participação de nove pessoas.
A tocha olímpica será conduzida por mais de 12 mil brasileiros em todo o território nacional até 05 de agosto, dia em que a pira olímpica é acesa no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, assim permanecendo até à cerimónia de encerramento, a 21 do mesmo mês.
