Piscinas de Campanhã estão abertas à comunidade

por LUSA
REUTERS

O FC Porto e a Câmara local inauguraram esta sexta-feira as renovadas piscinas de Campanhã que vão acolher cerca de 300 atletas de três modalidades, bem como população geral, após obras que importaram em 2,3 milhões de euros.

O equipamento inclui a única piscina olímpica (50 metros) da cidade com homologações para natação pura e sincronizada, bem como polo aquático, somando-se espaços dedicados aos atletas de desporto adaptado e um ginásio dedicado ao pugilismo que terá o nome "Reinaldo Teles", revelou o presidente do FC Porto, Pinto da Costa.

A obra de requalificação foi realizada em cerca de seis meses, um período considerado pelos responsáveis como "recorde" e custou 2,3 milhões de euros, 70% dos quais comparticipados por fundos europeus, através de uma candidatura da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, cujo presidente, Emídio Gomes, realçou o facto de ter sido recuperado um equipamento "numa das áreas mais carenciadas da cidade".

O FC Porto vai gerir as instalações ao longo de 25 anos, mas as piscinas também vão estar abertas à comunidade, facto pelo qual o presidente da câmara do Porto realçou a importância do equipamento para a zona oriental do Porto.

"Este equipamento tem um enorme impacto social, um forte impacto económico", disse o autarca.

Já Pinto da Costa referiu que o FC Porto "abraçou este projeto" pela possibilidade de ter "no coração da cidade mais um polo de desporto, mais um polo para chamar a população".

"Este é um exemplo de que a Câmara do Porto deve estar sempre, como está, ao lado das instituições que prestigiam a cidade, da maior às mais pequenas", referiu o líder dos "azuis e brancos" que, ao dirigir-se a Rui Moreira, considerou que "ser presidente da cidade do Porto é o ponto máximo que se pode atingir em Portugal".

Também Rui Moreira, apontando que o Porto "é uma cidade competitiva que sabe fabricar campeões", valorizou a relação da autarquia com as instituições locais.

"A tentativa de fazer as coisas à margem da sociedade é em primeiro lugar um desperdício, um ato de egoísmo e de cegueira e portanto nós queríamos que a cidade do Porto voltasse a trabalhar com as suas grandes instituições e que fazem parte da marca Porto", disse o autarca.
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