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Centenas de bombeiros apagam incêndio em Oleiros

por Carlos Santos Neves - RTP
Na segunda-feira, a Proteção Civil registou 383 incêndios, que mobilizaram 9.085 operacionais, 2.311 meios terrestres e 191 aéreos Rafael Marchante - Reuters

O combate ao incêndio que teve início segunda-feira à tarde no concelho de Oleiros, distrito de Castelo Branco, mobilizava, às primeiras horas da madrugada, mais de 600 operacionais. A progressão das chamas, entretanto travada, chegou a obrigar à retirada de residentes em locais remotos.

Cerca das 6h15, o incêndio de Oleiros permanecia ativo. Mas o número um do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco, Rui Esteves, afirmava que o combate estava a evoluir “favoravelmente” e que o fogo começara a ceder “aos meios de combate”.

Diana Bouça-Nova, Paulo José Oliveira, Rui Magalhães - RTP


“O reforço de meios teve como objetivo dominar o incêndio o mais rapidamente possível”, explicou o comandante, em declarações recolhidas pela agência Lusa.

Ao início da manhã, os bombeiros aguardavam a chegada de meios aéreos, prevista para as 8h00. O objetivo deste reforço, ainda segundo Rui Esteves, seria “ajudar nos pontos mais quentes e nas zonas em que os acessos são mais difíceis”.

Ao mesmo tempo, procura-se “consolidar todo o perímetro do incêndio para que não haja reativações”.
Militares e bombeiros

O comandante Rui Esteves garantiu também que, ao amanhecer, não havia já qualquer “povoação ou habitação que se encontrem isoladas no meio da floresta em perigo”. Contudo, pelo menos quatro pessoas tiveram de ser retiradas das suas casas.Pelas 5h45, de acordo com a Proteção Civil, o incêndio no concelho de Oleiros mobilizava mais de 600 operacionais, apoiados por mais de 153 veículos.

“Neste momento, aparentemente, não existem povoações propriamente ditas em risco. Há meios no terreno que estão a protegê-las. Segundo diz o comandante [do CDOS de Castelo Branco], estarão protegidas”, corroborou o presidente da Câmara Municipal de Oleiros, igualmente ouvido pela Lusa.

“De qualquer maneira, tiveram que evacuar preventivamente quatro pessoas de lugares mais isolados, duas das quais estavam acamadas”, acrescentou Fernando Marques Jorge.

O autarca, que disse ter recebido manifestações de solidariedade por parte do primeiro-ministro e do secretário de Estado da Administração Interna, deu conta da mobilização de “bombeiros de quase todo o país” e de efetivos do exército.

Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Proteção Civil registou um total de 383 incêndios, que mobilizaram 9.085 operacionais, 2.311 meios terrestres e 191 aéreos.
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