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"Em questões de liberdade não há vitórias relativas mas há derrotas absolutas"

por RTP

O advogado de José Sócretes declarou que a mudança do antigo chefe de executivo para prisão domiciliária constitui uma derrota absoluta da acusação e do Ministério Público.

"Os acontecimentos de ontem não são uma vitória. Em questões de liberdade, em questões de ilegalidade absoluta não há vitórias relativas mas há derrotas absolutas".

"Este processo não tem sentido, não tem razões sérias, não há provas e ao fim de nove meses não há acusação", afirmou João Araújo.

O advogado do antigo primeiro-ministro continuou ao dizer que quando José Sócrates foi preso em novembro passado, a acusação tinha provas sólidas, depois a prova foi consolidade e agora está está cada mais vez mais consolidade".

"Quanto mais tempo passa mais a prova de se consolida mas apresentá-la é que não".

João Araújo atirou ainda que o Ministério não têm factos nem provas e é por isso que não pode apresentar uma acusação, começando a "bater em retirada".

"[A acusação] não quis o espetáculo indecoroso da sua derrota abosuluta, quis, antes, uma aproximação, um golpe de imagem, para mostrar que está a fazer alguma coisa".

"Os únicos indícios sérios que o Ministério Público não tem, nunca teve nem pode ter indícios de coisa nenhuma. Não há crime, não há factos, não há provas, não há acusação".

João Araújo continuou a acusar a atuação do Ministério Público, afirmando que os mesmos querem desviar atenções e aplicar uma manobra de diversão para mostrar que tudo continua na mesma, declarando que as circunstâncias da prisão de José Sócrates são completamente diferentes neste momento.

"Esta história começou com o Grupo Lena, as PPP's, tudo e mais alguma coisa mas pelos jornais da procuradoria, parece que o Grupo Lena já foi chão que deu uvas. Depois da desgraça do Grupo, o Ministério inventou uma imputação: o Vale do Lobo", disse.

"Trata-se de uma imputação sem fundamento, patética, que a cada momento do processo se vai mostrando cada vez mais infundanda e ridícula. Vamos interpôr recurso de uma decisão que não nos satisfaz".

O advogado de José Sócrates avisa que o processo não tem fundamento e não passa de uma encenação e que irá continuar a trabalhar para reparar a honra do antigo primeiro-ministro a curto prazo.

"A honra do senhor Engenheiro José Sócrates tem que ser suficientemente reparada e a curto prazo".






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