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JS exige o congelamento das propinas universitárias em 2017

por João Fernando Ramos, Rui Sá

O candidato único à liderança da Juventude Socialista (JS) quer o congelamento das propinas universitárias em 2017.
No Jornal 2 Ivan Gonçalves defendeu que "no primeiro ciclo elas nem deveriam existir, e que é necessário repensar os valores de alguns mestrados em universidades públicas que chegam a custar 10 a 15 mil euros", o que diz afasta "muitos alunos com mérito académico das formações mais prestigiadas".

No Jornal 2 o futuro líder da JS prometeu uma organização mais interventiva e garantiu que a educação será uma das bandeiras.

"Não somos irresponsáveis ao ponto de pensar que é tudo possível de concretizar desde já, mas queremos que o governo dê um sinal"., afirma Ivan Gonçalves que deixou claro que a solução para o elevado custo do ensino superior, em especial o das formações de mestrado e doutoramento, não pode ser encontrada em empréstimos ou créditos aos alunos.

"O Estado tem que assumir a educação como prioridade e tem que deixar um sinal de que, pelo menos a médio prazo, haverá mudanças", afirma o candidato à JS que lembra que o cenário orçamental esta a melhorar e que o pais terá este ano o menor défice da história da democracia.

O défice orçamental em setembro melhorou mais de 1000 milhões de euros, face ao mês anterior e 300 milhões em relação ao mesmo período de 2015. A explicação está numa subida da receita maior do que a despesa.

O saldo negativo é agora de quase 3000 mil milhões de euros. Feitas as contas até setembro é pouco mais de metade do previsto para todo o ano.

Este resultado deve-se a uma subida da receita, 2,6% que é maior do que a da despesa, cresceu abaixo dos 2%.

Para o Presidente da Republica, estes números são uma boa notícias, que confirmam que Portugal vai estar dentro das metas definidas para este ano. O PSD, na única reação partidária à execução de setembro, olha para o IVA, que regista uma quebra de 0,5%, e fala em preocupação.

No Jornal 2 Ivan Gonçalves fala em "números muito positivos até porque mostram que o desemprego está a baixar, e não podemos esquecer que o desemprego está no topo das preocupações dos portugueses".
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